Em entrevista, presidente afirmou que discurso será “curto e claro”
Davos, Suíça – O presidente Jair Bolsonaro quer aproveitar sua participação no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suiça, para atrair investimentos – em especial no agronegócio.
“Nós queremos mostrar, é nosso interesse especial, que o Brasil tomou medidas para que o mundo restabeleça confiança, que os negócios voltem a florescer entre o Brasil e o mundo, sem viés ideológico, que nós podemos ser um país bom para investimentos, e em especial para o agronegócio, nossas commodities mais caras. Queremos ampliar esse tipo de comércio. Por isso estamos aqui para mostrar que o Brasil mudou”, declarou aos jornalistas em vídeo disponível em sua conta no Twitter, postado após sua chegada na Suíça.
Indagado por jornalistas, o presidente da República não quis antecipar encaminhamento do programa de privatizações. “A gente não vai anunciar particularidades no tocante a isso.
Paulo Guedes
A agenda está com nosso chefe da economia, Paulo Guedes, está bastante detalhado nesse sentido e ele vai anunciar a partir do momento que tiver certeza que faremos boas privatizações”.
Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante transmissão de cargo para o Vice-Presidente, General Hamilton Mourão.
Presidente da República, Jair Bolsonaro, transmite cargo para o vice-presidente, Hamilton Mourão, antes de embarcar para Davos – Alan Santos/PR
Expectativa do discurso
Jair Bolsonaro ainda informou que o discurso que fará amanhã (22), na abertura do fórum, será “curto, objetivo e claro”.
Segundo ele, o texto a ser lido feito e corrigido por vários ministros para que nós déssemos recado mais amplo possível do novo Brasil que se apresenta com a nossa chegada ao poder.
Venezuela
Na chegada, Bolsonaro também demonstrou preocupação com o agravamento da situação na Venezuela.
Nesta segunda-feira, na região de Sucre, em Miranda, um grupo de militares contrários ao governo tentou render um quartel e foi detido.
“Estou sabendo que a Venezuela está com problema não é de hoje e nós esperamos que mude rapidamente, mude o governo [conduzido pelo presidente Nicolás Maduro].”
Na semana passada, Bolsonaro e vários ministros se reuniram com integrantes da oposição a Maduro.
Durante o fórum, ele conversará com os presidentes do Peru, da Colômbia, do Equador e da Costa Rica, novamente o tema será a Venezuela.
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