
(Amazonianarede – Gazeta)
A Superliga Brasileira de vôlei começa neste sábado com novidades em relação aos últimos anos. Uma delas é a controversa redução dos sets de 25 para 21 pontos para tentar diminuir o tempo de jogo.
Outra é a presença de mais equipes femininas do que masculinas pela primeira vez em 20 anos de competição.
Disputada pela primeira vez na temporada 1994/1995, a Superliga teve predominância de times masculinos em quase todas suas edições. Em poucas, o número de equipes foi igual nos dois naipes. Mas para a temporada 2013/2014, a competição feminina será disputada por 14 clubes, dois a mais do que a masculina.
O cenário reflete forte crescimento da competição nacional entre mulheres, que na temporada passada teve apenas dez clubes. Na Superliga masculina, foi mantido o número de 12 equipes.
“Isso é estranho. Não sei responder por que isso aconteceu. Acho que a Seleção ajuda, até pela conquista de títulos, o aparecimento de nova equipes patrocinando e também algumas jogadoras que estavam no exterior a voltarem. Hoje, temos pouquíssimas jogadoras atuando fora do Brasil e isso é positivo. Acho que será uma grande Superliga”, disse José Roberto Guimarães, técnico da Seleção Brasileira feminina e do Vôlei Amil, equipe de Campinas que vai para sua segunda temporada na competição nacional.
E a missão para 12 destes 14 times é a mesma: quebrar a hegemonia das equipes do Rio de Janeiro e de Osasco, que duelaram na final da Superliga nos últimos nove anos. Mantendo a base da temporada passada, a Unilever, campeã em 2012/2013, e o Molico/Osasco, vice, aparecem novamente como favoritos ao título.
Mesmo com mais times do que a edição masculina, a Superliga feminina começará 20 dias depois. Os homens iniciam a disputa já neste sábado, com Sada Cruzeiro e São Bernardo se enfrentando em jogo antecipado da quarta rodada apenas para a abertura. A competição para as mulheres começa apenas em 27 de setembro, dia de três partidas.
O aumento no número de times em relação à temporada passada já faz a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) planejar a criação da Série B da edição feminina da Superliga. No masculino, a iniciativa, considerada um sucesso pela entidade nacional, ocorre desde 2011/2012.
“No masculino nós já vamos para o terceiro ano da Série B e vamos tentar criar no início do ano que vem a Série B no feminino também”, garantiu o superintendente técnico da CBV, Renato D’Ávila.