A Eletrobras Amazonas Energia respondeu na tarde de ontem ao questionamento da população e das autoridades do Estado para o aumento de 38,8% no consumo de energia residencial, e de 42,5% para a indústria.
Entre as justificativas da diretora Comercial, Andressa Noronha, está o argumento de que “é o primeiro aumento do ano” e que o encargo “retorna para a população com melhoria no fornecimento de uma energia mais segura e de melhor qualidade”.
Uma equipe da Eletrobras Amazonas esteve reunida na sede do Procon-Am, com autoridades representantes dos órgão de defesa do consumidor para esclarecer dúvidas sobre o reajuste da tarifa de energia elétrica no Estado.
Durante a reunião da tarde no Procon, a concessionária explicou os dados que serviram de base para o cálculo da Aneel. Entre as informações, compra de energia elétrica de produtores independentes, encargos do setor elétrico, consumo de óleo combustível e demais insumos, entre outros custos que incidem no preço do serviço prestado pela empresa.
Mais cedo, em reunião da Câmara de Vereadores, o coordenador da Ouvidoria do Procon/Manaus, Alessandro Cohen, questionou se a energia distribuída em Manaus é via Linhão de Tucuruí (PA) ou de produtores independentes.
Andressa Noronha explicou que o reajuste da tarifa de energia elétrica é anual e, no caso do Amazonas, definido sempre no início de novembro. “Ao contrário do que vem sendo divulgado, este será o único reajuste neste ano de 2015. E vale lembrar que, em março deste ano, houve uma revisão extraordinária da tarifa de energia para todos os Estados brasileiros, exceto para Amazonas, Amapá e Roraima”.
Apresentando dados divulgados pela Aneel, foi esclarecido que, se forem considerados os últimos oito anos, a tarifa de energia no Amazonas foi reajustada por índices menores que o IGP-M e IPCA, ou seja, as tarifas de energia no Amazonas têm obtido correções abaixo do índice de inflação acumulado no mesmo período.
Desvantagem
A concessionária informou ainda que a tarifa de energia no Amazonas foi reajustada por índices menores que o IGP-M e IPCA nos últimos oito anos. Hoje, das 61 concessionárias no País, o Amazonas possui a 21ª tarifa mais barata. ACRÍTICA ONLINE