Efeito crise: Moto Honda abre programa Demissão Voluntaria

Moro Honda, PIM ( Foto arquivo)

Manaus, AM – O efeito crise econômica que ainda assola o Brasil, continua batendo também no Polo Industrial  de Manaus.  Agora, a Moto Honda da Amazônia, situada no Polo Industrial de Manaus (PIM), abriu um novo Programa de Demissão Voluntária (PDV) este ano, com a adesão de 350 empregados.

A empresa diz que objetivo é adaptar a montadora à realidade atual do setor de duas rodas no país.

“O resultado é reflexo de restrições ao crédito, variações cambiais, inflação, além da crise econômica e política que freia o consumo em geral”, informou a empresa.

O setor, de acordo com a fabricante, registrou o quinto ano consecutivo com queda nas vendas.

Aproximadamente 350 colaboradores, de todas as unidades da Moto Honda no Brasil, aderiram ao programa PDV, anunciado em janeiro deste ano.

Em 2016, a Moto Honda já havia implantado Programa de Demissão Voluntária. Na ocasião, mais 500 funcionários aderiram. A meta era atingir 300 colaboradores.

A marca é a maior fabricante de motocicletas no Brasil, detentora de 80% do mercado.

Produção
As vendas de moto no Brasil continuam em baixa. Foram comercializadas 67.136 unidades em janeiro, volume 14,2% inferior ao do mesmo período de 2016, apontam dados da associação das montadoras, a Abraciclo.

Mesmo com 2 dias úteis a mais que o primeiro mês do ano passado, a média diária de vendas apresentou queda de 21,8%, passando de 3.927 para 3.073 motocicletas. Foi o pior janeiro desde 2003, que havia registrado a venda de 2.920 unidades por dia útil.

No ano passado, as vendas caíram 27,9% e a produção recuou 29,7%, na comparação com 1 ano antes, voltando ao nível de 2002.

Amazonianarede

 

 

 

 

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