Dissica Valério é reeleito à presidência da FAF

Foto: Gabriel Mansur

O “Trabalho Continua”. Em votação aberta e com 28 votos a 12, a chapa encabeçada por Dissica Valério Tomaz foi reeleita à presidência da Federação Amazonense de Futebol. O atual presidente, que está há 28 anos à frente da entidade máxima do futebol local, vai completar, até o final de 2022, 32 anos no cargo. Mário Ivan encabeçou a chapa da oposição, “Futebol com Honestidade”.

A votação, a contragosto do adversário, foi aberta para todos os dirigentes. Dissica, então, recebeu apoio de sete clubes profissionais (Nacional-AM, Manaus, Princesa-AM, CDC Manicoré, Rio Negro, Tarumã e Holanda-AM), além de 21 Ligas Desportivas Municipais. Os clubes que votaram na chapa de Mário Ivan foram: Fast, São Raimundo e Penarol-AM. Vale dizer que um presidente de umas das Ligas Municipais faltou.

– Se existiu alguma eleição mais transparente do que essa, eu quero tomar reconhecimento. Tiramos o Cliper, que tinha assinado minha chapa, mas detectamos que estava iregular. Tiramos uma liga, pois era 32, pois detectamos que não tinha participado de uma Copa dos Rios. Eu ia ganhar de qualquer jeito, não tinha como não ganhar. Eu sei o que eu faço, o que eu realizo – disse Dissica, ao ser questionado sobre o porquê da votação aberta.

Um caso que gerou polêmica foi a impossibilidade de voto da Liga Desportiva de Manaquiri, que, segundo membros da Assémbleia, estava irregular. O mesmo representante, porém, aprovou, mais cedo, a prestação de contas da Federação Amazonense de Futebol.

– Sobre a Liga de Manicoré, a Assembleia Ordinária de Aprovação de Contas é uma coisa, e a Assembleia Geral Eleitoral é outra coisa. Na Eleitoral, por exemplo, é permitido colocar para o plenário se o voto será fechado ou aberto. Foi isso que foi feito e está no estatuto, não foi de agora – acrescentou.

O pleito foi iniciado por volta das 15h, mas fechado à imprensa. As portas só foram abertas no momento da divulgação do resultado. Somente os presidentes das Ligas Municipais e Clubes puderam efetuar o voto.

Carro-chefe do novo mandato

Já criamos o sub-11 e sub-13, mas agora vamos reformular o departamento de futebol de uma maneira que possamos proporcionar mais informações à imprensa de modo geral.

O porquê da permanência

Tivemos 28 votos, e isso é algo que nos faz reassumir essa grande responsabilidade, que é gerir o futebol do Amazonas. Eu faço isso porque gosto de esporte. Fui atleta em escolinha de futebol, fui jogador infantil, juvenil, profissional, fui jogador de tênis de mesa, fui jogador de handebol. Até hoje sou maratonista. Me sinto bem fazendo o que estou fazendo.

Avaliação dos últimos 28 anos

Quem tem que avaliar são vocês da imprensa. Existem alguns meios de comunicação que gostam de transmitir a responsabilidade do não sucesso do futebol amazonense para a Federação, mas isso não é verdade. A nossa parte institucional a gente cumpre, mas não posso fazer time de futebol, não posso contratatar jogador, treinador, nutricionista. Não posso contratar ninguém para os clubes.

Apoio a CBF

Eu entendo o seguinte: a CBF conseguiu eleger um presidente moderno, um rapaz novo. Hoje, a CBF tem ética. Ele (Rogério caboclo) não era da CBF como presidente anteriores, ele foi levado pelo Dr Marco Polo (Del Nero, ex-presidente e recentemente banido do futebol mundial). Mas quem conhece o Rogério Caboclo, assim como outros, sabe que as coisas são diferentes. Pessoas modernas, preparadas, que não fazem nada que estão fora da lei. Tive problema quando eles chegaram, porque ele era muito rígido. Parecia que os presidentes de Federação eram nada para ele. Foi preciso que ocorresse uma reunião. Hoje me transformei em um dos melhores amigos do presidente da CBF.

Amazonianarede-Globoesporte

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