Brasília – A presidente brasileira Dilma Rousseff recebeu, nesta segunda-feira, a taça da Copa do Mundo em Brasília. Em cerimônia que contou com a presença do presidente da Fifa Joseph Blatter, a chefe de Estado recebeu a honraria de, acompanhada do pentacampeão Cafu, levantar o troféu obcecado por 32 seleções, que começam a disputar o Mundial no próximo dia 12 de junho.
A solenidade teve início próximo das 16h (de Brasília), logo após uma reunião a portas fechadas entre os dois mandatários. Os presidentes discursaram perante políticos e crianças presentes, antes da entrega oficial da taça da Copa do Mundo à presidente do país-sede – logo depois, Dilma ergueu o objeto sobre sua cabeça, no tradicional gesto do capitão do time campeão, em momento apontado por Blatter como “histórico”. Pouco antes, a confiança no torneio foi mostrada tanto pela brasileira quanto pelo suíço.
“Vamos fazer juntos o máximo para que essa seja a melhor Copa do Mundo da história. Tenho certeza que esse evento vai dar ao Brasil uma oportunidade extra de se promover em todo o planeta. Todos os olhos do mundo, através da televisão, se voltarão ao Brasil”, afirmou Joseph Blatter, que anunciou também que pombas brancas voarão na Arena Corinthians antes do pontapé inicial do torneio, como um “símbolo de paz”.
Dilma Rousseff, por sua vez, deu espaço para diversas questões já tocadas pela presidente em seu longo discurso. A busca por fazer a “Copa das Copas” – frase também dita por Blatter – foi o chavão que encerrou o discurso oficial, marcado pelo pedido que seja um Mundial contra o racismo. Em seu discurso, exaltou as qualidades do brasileiro e do País, destacou a democracia e a liberdade das manifestações, mas também apontou que “a maioria que ver os jogos e esse direito deve ser preservado”.
“Estamos prontos, os estádios estão prontos e os torcedores que já os conheceram sabem que são modernos, confortáveis e seguros. Aos brasileiros e estrangeiros que nos visitarem, asseguro que a segurança oferecerá a todos a condição necessária para aproveitar os jogos. O Brasil se orgulha de sua democracia, um país que respeita suas manifestações e que também é capaz de preservar os direitos daquela maioria que quer ver os jogos e comemorar”, afirmou a presidente.
Fonte: Portal Terra