Desemprego no Amazonas passa dos 12% no trimestre

No Sine, a busca de emprego reune muita gente, todos os dias

 

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No Sine, a busca de emprego reúne muita gente, todos os dias

Amazonas – De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego subiu no Amazonas no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2015, segundo dados da Pnad Contínua, divulgados nesta quinta-feira.

A taxa ficou em 12,7%, o que representou um aumento de 3,6 pontos percentuais. A diferença na comparação com igual trimestre de 2015 foi de 3,3 pontos percentuais. A taxa amazonense foi a sexta maior do país no 1º trimestre deste ano.

Com isso, o número de pessoas desocupadas passou de 153 mil para 221 mil, uma variação de 44,3% ou 68 mil pessoas. Na comparação com o primeiro trimestre de 2015, o aumento foi de 40,9 pontos percentuais e 64 mil pessoas.

“A taxa amazonense foi a sexta maior do país no trimestre. O aumento foi influenciado principalmente pelo crescimento do número de pessoas na força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas no período) que foi de 3,8%, equivalente a 63 mil pessoas”, informou o órgão no Amazonas.

Nível de ocupação

O nível de ocupação (indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar) ficou em 54,1% para o Amazonas no primeiro trimestre de 2016, sendo este o nível mais baixo em toda série iniciada em 2012.

O número representa diminuição do número de pessoas ocupadas em relação àquelas aptas para o trabalho.

No 1º trimestre de 2016, o número de empregados no setor privado com carteira de trabalho no Amazonas foi de 345 mil contra 385 mil no mesmo trimestre de 2015, uma redução de -10,3% ou 40 mil pessoas.

Por outro lado, o número de trabalhadores por conta própria, passou de 463 mil no primeiro trimestre de 2015 para 534 mil no mesmo trimestre de 2016, um acréscimo de 70 mil pessoas ou 15,2%.

O trabalhador doméstico passou de 63 mil para 72 mil no mesmo intervalo de período, aumento de 14,1% equivalente a 9 mil pessoas.

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores amazonenses ficou na média de R$ 1.588 e apresentou uma queda de -10,8% (menos R$ 191,00) em relação a igual período de 2015.

Observe os dados

A taxa de desocupação de Manaus alcançou 16,6% no primeiro trimestre de 2016; um aumento de 5,3 pontos percentuais em relação a igual trimestre do ano anterior. Na comparação com o trimestre anterior, o aumento foi de 5,8 pontos percentuais. O número de pessoas ocupadas em Manaus caiu apenas 0,92% entre os primeiros trimestres de 2015 e 2016 (-8.000 pessoas).

No entanto, o número de pessoas na força de trabalho que compreende as pessoas ocupadas e desocupadas no período, cresceu 5,3% (52.000 pessoas). Isso fez com que o número de desocupados fosse elevado.

O rendimento médio caiu de R$ 2.096 para R$ 2.008; uma diferença de -4,2 pontos percentuais. Na comparação com igual período do ano passado, a queda foi de -6,1 pp; o que equivale a uma queda de -R$ 130  no rendimento médio do trabalhador. 

Região Metropolitana

Em relação à Região Metropolitana de Manaus (RRM), a taxa de desocupação no primeiro trimestre de 2016 passou para 15,7%, o que representou um aumento de 5,5 em relação ao trimestre anterior. Já em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, a variação foi de 4,9%.

O rendimento das pessoas ocupadas também caiu na RMM para R$ 1.894,00, uma variação de -4,7%. Na comparação com igual trimestre do ano anterior a redução foi de -6,4%, equivalente a -R$ 130.

O desemprego subiu em todas as grandes regiões do país no primeiro trimestre deste ano em relação mesmo período de 2015, principalmente no Nordeste, segundo dados.

Estados

No Nordeste, a taxa de desocupação passou de 9,6% para 12,8%, no Sudeste, de 8% para 11,4%, no Norte, de 8,7% para 10,5%, no Centro-Oeste, de 7,3% para 9,7%, e no Sul, de 5,1% para 7,3%.

Entre os estados, a Bahia registra o maior índice de desemprego: 15,5%, a maior taxa da série, que teve início em 2012. Outros estados também mostraram índices de desemprego recordes. Em São Paulo, por exemplo, o desemprego ficou em 12%, e no Amapá e no Rio Grande do Norte, chegou a 14,3%.

No final da lista, ficaram Santa Catarina, com taxa de 6%, Rio Grande do Sul, 7,5%,e Rondônia, também com 7,5%.

Amazonianarede-IBGE

 

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