Amazonas – Garantir Segurança à população amazonense foi a reivindicação do deputado estadual Sidney Leite (PSD), no primeiro dia após o recesso, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM), na manhã desta quarta-feira, 1º de agosto.
O parlamentar destacou momentos de terror vividos pela população do Amazonas nos primeiros seis meses do ano e citou números que comprovam a criminalidade neste período. “Em seis meses, foram registrados 5.853 roubos de celular. Foram 4.585 veículos roubados no Estado. Lamentavelmente, a cúpula da Segurança Público e o Governo do Estado se renderam ao crime organizado e aos traficantes. É com muita tristeza que eu registro isso”, desabafou.
Para o deputado, nada de concreto está sendo feito para melhorar o quadro de insegurança, tendo em vista os inúmeros relatos de vítimas, que ocorrem em todas a zonas e bairros da cidade. “Chegamos às raias do absurdo. Não basta estar na periferia ou bairros da zona Sul de Manaus, os assaltos acontecem em toda cidade. As pessoas têm medo de ir ao banco, os trabalhadores estão com medo de pegar ônibus. Estamos falando de dados que mostram Manaus como a 34ª cidade mais violenta do mundo. Cadê uma posição concreta do governo?”, cobrou.
Para ratificar ainda mais o seu discurso, Sidney Leite levantou dados que mostram a insegurança no interior do Amazonas que, segundo ele, não possuem quadro de policiais civis e militares suficientes para conter o crime no interior. “Cidades como Silves e Nova Olinda do Norte têm apenas seis policiais militares.
O Município de Autazes tem cinco policiais. Em Maués, tem seis policiais civis e 12 policiais militares para uma cidade de mais de 60 mil habitantes. É este o quadro da insegurança. Se essa é ‘arrumação da casa´, é melhor botar o elefante em uma casa de cristal porque eu não tenho memória de o Estado viver uma situação de calamidade na Segurança tão grande como está vivendo a população do Amazonas, em especial a cidade de Manaus”, concluiu.
Saúde Pública
O deputado estadual Sidney Leite (PSD) também usou a Tribuna da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM) para mostrar sua preocupação na área da saúde pública. “O Estado passa por momento muito difícil, tanto no interior como na capital. Faltam leitos e medicamentos. A fila de espera para fazer uma consulta, exame e cirurgia é gigantesca, e médicos estão com 3 meses de salários atrasados”, informou.
Ele questionou a divulgação, por parte do governo, onde afirma o equilíbrio financeiro do Estado e as melhorias no setor da saúde. “Se a saúde financeira do Amazonas está tão bem e tem muito dinheiro, porque atrasar o pagamento dos profissionais da saúde?
O abastecimento de medicamentos chega no máximo a 27% da capacidade necessária. Este modelo que está aí não deu certo. É preciso que se tome medidas emergenciais, uma vez que as pessoas estão morrendo nas filas sem uma perspectiva de ter uma cirurgia e uma consulta. Espero que essa solução seja resolvida em breve, para evitar uma nova paralisação na área”, concluiu.
Amazoninarede-Assessoria