Denunciado na Aleam a falta de anestesistas na rede pública  de saúde do Estado

Denunciado na Aleam a falta de anestesistas na rede pública  de saúde do Estado

Amazonas – Está faltando  anestesistas na rede de saúde publica do Amazonas e o assunto não foi muito bem, recebido na Assembléia Legislativa do Estado, por parte dos deputados da oposição, que criticaram essa grave anormalidade.

A informação sobre a redução, a partir de 1° de junho, do número de plantões de anestesistas nos principais hospitais de Manaus foi recebida com críticas pela bancada de oposição ao governo, na Assembléia Legislativa do Estado.

O fato foi comunicado  comunicada por meio de ofício (n° 3368/2018) encaminhado no dia 2 deste mês, pelo secretário Executivo da Superintendência de Saúde do Amazonas (Susam), Orestes Guimarães de Melo Filho, ao diretor presidente do Instituto dos Anestesiologistas do Amazonas, Hideto Yasuda.

O documento informava “a redução total do número de plantões em aproximadamente 165” nos cinco maiores hospitais de Manaus.

Nessa quinta-feira (24), o deputado Serafim Corrêa (PSB) explicou: “Com essa decisão, um plantão que tinha, por exemplo, quatro anestesistas, só terá dois.

O que tinha dois anestesistas passará a ter apenas um. E a consequência disso, que é óbvia e natural, é a diminuição da capacidade dos hospitais e prontos socorros de realizar cirurgias e procedimentos, porque se com a quantidade de anestesistas disponíveis está ruim, imagine diminuindo. Ou será que hoje tem plantão demais? Não creio que tenha, pois as  reclamações são constantes”, disse Serafim.

Deputado Serafim Correia

Diminuição de cirurgias

O parlamentar alertou para o impacto imediato na diminuição de cirurgias e aumento das filas no sistema. “Ora, sem anestesistas não há o atendimento de urgências e emergência, não tem a cirurgia.

O anestesista é fundamental. A alegação do governo é que esse serviço custa muito caro, então proponho que se rediscuta o preço, mas reduzir plantão é a pior saída”, aponta o parlamentar.

De acordo com o ofício, serão atingidos com a redução, os seguintes hospitais: Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto e Hospital e Pronto Socorro João Lúcio – redução estimada de 60 plantões/mês, cada; Fundação Hospital Adriano Jorge – redução estimada de 31 plantões/mês; Instituto da Mulher e Maternidade Dona Lindu – redução de um profissional no período diurno dos plantões aos sábados; Maternidade Ana Braga – redução de 30 plantões.

Adriano Jorge

Na Fundação Adriano Jorge, segundo o ofício, de segunda-feira à quarta-feira, das 7h às 17, o hospital ficará sem nenhum anestesista, a partir do dia 1° de junho.

“O que está ruim pode piorar. Eu cobro do Governo uma explicação, o ‘por que’ dessa ação, porque não dá para fugir da realidade, vão diminuir cirurgias e a fila vai aumentar”, requereu o deputado.

Amazoninarede-Aleam

 

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