Definida pela SEC novas ações para a restauração do prédio da Santa Casa

Definida pela SEC novas ações para a restauração do prédio da Santa Casa

Manaus, AM – A longa novela relacionada a restauração do prédio do \hospital da Santa Casa de Misericórdia, no centro histórico de Manaus, começa a ganhar novos e interessantes capítulos.

Agora, ma reunião com órgãos estaduais foi realizada na quarta-feira (20) para discutir a continuidade do trabalho de salvaguarda da Santa Casa de Misericórdia de Manaus. O prédio, no Centro da cidade, está abandonado e servia de abrigo para moradores de rua.

Segundo a Secretaria de Estado de Cultura (SEC), a reunião serviu para realização de um balanço das ações já realizadas e planejamento de novas atividades.

A iniciativa atende a determinação judicial para a intervenção emergencial no edifício da Santa Casa de Misericórdia de Manaus e anexos. A decisão judicial não determina a restauração do imóvel por parte do Estado, mas pede para evitar a continuidade da deterioração do edifício histórico.

Na reunião, representantes da comissão à frente dos trabalhos de salvaguarda, formada por funcionários do Departamento de Patrimônio Histórico (DPH) da Secretaria de Cultura, apresentaram relatório de uma nova vistoria na Santa Casa, realizada no último fim de semana, para levantamento do acervo remanescente do prédio em mobiliário e equipamentos.

Na inspeção, que percorreu toda a extensão do prédio, em seus dois pisos, foram encontrados entulhos de telhas da cobertura original e muita sucata de mobiliário e equipamentos hospitalares. Todo o material foi fotografado e identificado pelos técnicos da Secretaria.

Já os representantes da Sejusc apresentaram relatório sobre o trabalho de atendimento às pessoas em situação de rua que tinham a Santa Casa como moradia. Ao todo, 19 moradores foram atendidos pelo órgão e devidamente cadastrados. Segundo orientação da Secretaria de Cultura, parte deles deverá ser empregada nos futuros trabalhos de limpeza e obras de escoramento e cobertura do edifício no Centro.

Os dois relatórios deverão ser encaminhados à Procuradoria Geral do Estado (PGE), que deverá notificar a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) e do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan) para decidir quanto à destinação do acervo remanescente na Santa Casa e ao acompanhamento dos trabalhos de salvaguarda no edifício.

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