Defesa Civil Nacional destina R$ 6 milhões para seca no Acre

O Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa) e a Defesa Civil Estadual anunciaram a liberação de R$ 6 milhões vindos da Defesa Civil Nacional. O repasse visa manter o fornecimento de água nas cidades que dependem do Rio Acre para captação.

Segundo o diretor-presidente do Depasa, Felismar Mesquita, o recurso deve ser aplicado no aluguel de bombas flutuantes, equipamentos e carros-pipas. “De Assis Brasil a Porto Acre, incluindo Rio Branco, esse recurso veio para cobrir as dificuldades que nós podemos ter por conta da seca do Rio Acre,” ressaltou.

A liberação do recurso se deve ao decreto de situação de emergência em Rio Branco, Xapuri, Epitaciolândia, Brasileia e Assis Brasil, publicado no Diário Oficial do dia 3 de junho deste ano. A população total desses municípios chega perto dos 400 mil habitantes.

O coordenador da Defesa Civil Estadual, Carlos Gundim, explicou que o governo do Acre relatou a Brasília uma possível estiagem que poderia complicar a situação do abastecimento de Rio Branco em virtude do baixo nível do rio. “Então a Defesa Civil Nacional reconheceu o decreto, elaboramos um plano de resposta e fizemos um orçamento da nossa necessidade de acordo com a situação do nível do rio.”

Na manhã desta sexta-feira, 2, o nível do Rio Acre em Rio Branco registrava 2,11 metros. Para que as três bombas de captação da Estação de Tratamento de Água (ETA II) funcionem 100%, são necessários oito metros de lâmina d’água.

Felismar Mesquita afirma que o Depasa já adquiriu com recursos próprios duas bombas para a substituição, tendo em vista que nesse período de estiagem elas queimam mais rápido devido à situação em que trabalham. “Como o nível está muito baixo, a gente precisa se precaver, já que ele vai trabalhar mais do que o padrão que foi estabelecido, e a probabilidade de queimar é muito mais rápida do que quando ele trabalha durante o período de cheia do rio,” disse Felismar.

Economia de água

Mesmo com a liberação de recursos da Defesa Civil Nacional, a ideia é incentivar a população a economizar água durante esse período de estiagem. “Eu acho que a maior parceria nesse momento é com a própria comunidade. Se a gente souber utilizar bem conscientemente a água tratada dentro da nossa residência a gente pode passar mais uma vez por esse verão sem grandes transtornos”, ressaltou Felismar Mesquita.

(Por Andrey Santana – Página 20)

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