Debate na escola: sexo é assunto de adolescente consciente

(Reportagem e foto: Luana Moura)

Já faz algum tempo que o assunto sexo não é mais um tabu. A falta de informação não é mais um problema. Os jovens cientistas da Escola Estadual Deputado João Valério, sediada em Itacoatiara a 176 km da capital, realizam a conscientização por meio do projeto “Educação sexualidade, qualidade de vida”.

Esta é uma maneira de reduzir a gravidez precoce e Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s).

Os jovens cientistas do Programa Ciência na Escola (PCE) realizam pesquisas na área da saúde para expandir o conhecimento à comunidade escolar. Com isso, eles aprendem mais sobre si mesmos, em uma fase considerada “complicada”. A pesquisa sobre o assunto faz com que os adolescentes consigam preencher as dúvidas.

Em grupos de conversa, alguns jovens afirmam ter dúvidas na relação ao corpo, comportamento e outras coisas. As indagações são respondidas com maturidade no assunto diante de outros alunos.

O projeto é coordenado pela professora Francisca Rosa, que os ajuda a esclarecer possíveis dúvidas. Francisca está lado a lado e acompanha os cientistas júnior em todos os aspectos. “Os alunos têm várias ideias em relação ao projeto. Dentro da nossa escola, eles sempre têm feito a diferença e se mostram bastante maduros sobre o assunto”, afirma a coordenadora.

É a primeira vez que os alunos falam abertamente sobre sexo. Por muitas vezes dentro de casa são reprimidos pela vergonha ou pelos próprios pais. Os jovens cientistas disseram para a equipe de reportagem do PCE que o assunto ainda assusta os pais.

O grupo entende que o assunto é importante para sociedade que está se forma. “As crianças quando passam a ter a uma boa educação em casa, na rua ela também passa a ter consciência e responsabilidade na adolescência, sabendo dos risco e doenças”, explicam o jovens cientistas.

As fontes de pesquisas usada pelo grupo tem como objetivo minimizar a vergonha ao falar sobre sexo. A dinâmica utilizada é por meio do livro da escritora Laura Muller, “Altos papos sobre sexo”, que fala de maneira descontraída, sem constranger.

Sobre as DST’s, os jovens cientistas afirmam estar bem informados para ajudar os colegas a não contraírem nenhuma doença do gênero. “Há doença onde a camisinha, nem sempre protege das DST’s como Codiloma, a gente sabe que não é necessário apenas o contato sexual, mas também pode contrair por outras formas como beijo, talheres, escova de dentes.”

Prevenção é a palavra de ordem da equipe de jovens cientistas de Itacoatiara. Dessa forma eles pretendem prevenir não somente doenças, mas também gravidez indesejada entre adolescentes desprevenidas pela falta de conhecimento e informação. E para continuar o projeto e fazê-lo ser conhecido, a equipe futuramente irá as as ruas e outros colégio com índice de gravidez em potencial para realizar palestras de conscientização.

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