De virada, Vasco vence de novo o Flamengo e melhora classificação

O jogo terminou com acréscimo de 9 minutos, mas o Vasco segurou o resultado
Vasco bate mais uma vez o Flamengo, agora, de virada no Maraca
Vasco bate mais uma vez o Flamengo, agora, de virada no Maraca

Rio – O ano não tem sido uma maravilha para os vascaínos. De uma coisa, no entanto, os torcedores não podem reclamar. Quando enfrentam o Flamengo, aquele jogo que consideram um campeonato à parte, o sucesso tem sido a regra em 2015. Ontem, diante de 44 mil torcedores, o time de São Januário saiu atrás, mas conseguiu a virada em um espaço de cinco minutos no segundo tempo e venceu por 2 a 1.

A freguesia rubro-negra pode ser medida em números. Em sete clássicos oficiais, o Vasco venceu quatro, enquanto o rival, apenas um. Já são seis jogos de invencibilidade.

Victor não viu a bola do go do gol vascaíno, que iniciou a virada
Victor não viu a bola do go do gol vascaíno, que iniciou a virada

Para completar, foram duas eliminações do Flamengo, no Campeonato Carioca e na Copa do Brasil. Só em 1988, quando venceu cinco vezes, o clube atingiu uma marca melhor no Clássico dos Milhões.

Com o resultado, o Vasco soma 13 pontos nos últimos cinco jogos. Essa é a mesma pontuação que o clube havia conquistado nas primeiras 23 rodadas. O time segue na zona de rebaixamento, em 19º, mas está a apenas seis pontos da Chapecoense, primeira equipe fora do Z-4. Já o Flamengo, depois de vencer seis jogos seguidos no Brasileiro com a chegada de Oswaldo, já soma três derrotas em sequência.

— Estou muito feliz de ganhar o clássico — disse Nenê, que comemorou o gol da virada com a torcida e acabou punido com o cartão amarelo. — Eles mereciam. Estão sempre com a gente. Eles nunca deixaram de acreditar, assim como nós.

Do outro lado, Samir era a cara da decepção.

— É hora de lamentar, mas temos que tirar proveito. Sabemos os erros que tivemos e que não podemos repetir — ressaltou o zagueiro.

Jorginho mostrou que os treinos fechados tinham um motivo. O técnico levou a campo uma formação que jamais jogara junta. O único volante era Bruno Gallo.

O clássico que durou 98 minutos, foi pega, nervo e digno no Maranã
O clássico que durou 98 minutos, foi pega, nervo e digno no Maranã

Ao lado dele, os meias Andrezinho e Julio dos Santos voltavam bastante para pegar a bola, próximo à defesa. Mais avançados e abertos, Nenê e Jorge Henrique até tentavam, mas não conseguiam diminuir o isolamento de Leandrão. Com um time sem entrosamento, o Vasco até controlou a posse de bola, mas não conseguiu criar muitas chances reais de marcar na primeira etapa.

Amazonianarede-EBC

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