Amazonas – Os concentrados para a elaboração de bebidas continuam sendo o principal item de exportação do Amazonas. De acordo com o gerente executivo do Centro Internacional de Negócios do Amazonas (CIN/AM), Marcelo Lima, o produto foi o grande responsável pela alta de 37,02% nas exportações do Estado em julho em comparação com o junho deste ano.
Em julho, o Amazonas vendeu ao exterior US$ 83 milhões e no mês anterior US$ 60,5 milhões, o produto é negociado principalmente para a Venezuela e Colômbia. Mas, embora no em julho as exportações tenham avançadas, no acumulado do ano, as vendas externas ainda acumulam queda de 22,43%.
De acordo com os números da Balança Comercial amazonense em julho, divulgados na segunda-feira (10) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), no acumulado de janeiro a julho foram vendidos ao exterior o equivalente a US$ 163,1 milhões em preparações para a elaborações de bebidas, montante que representa um aumento de 36,16% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o Estado exportou US$ 153 milhões do produto.
O gerente explica que, mesmo com a abertura de novos mercados pela indústria amazonense, os produtos manufaturados ainda não exerceram influência significativa no resultado final das exportações, o que contribuiu com o crescimento no resultado das vendas desta matéria prima.
“Os concentrados não estão sofrendo solução de continuidade. Estamos abrindo novos mercados, no entanto, essa abertura ainda não está surtindo efeito nos resultados da balança comercial. Os manufaturados quase não sofreram alterações. A tendência é de que, a partir de setembro, essas vendas comecem a melhorar em função dos pedidos que começarão a chegar nas fábricas para as festas de fim de ano”, explica Marcelo Lima.
Com isso, a empresa Recofarma Indústria do Amazonas Ltda. continua liderando as vendas amazonenses ao exterior, sendo responsável por mais de 35% de toda a exportação local. Outro reflexo da venda expressiva de concentrados amazonenses, segundo Marcelo Lima, foi a condução da Venezuela como o principal parceiro comercial do Amazonas, respondendo Mipor 26,29% das exportações locais.
Segundo o Mdic, o total das compras venezuelanas no Estado superou, nos primeiros sete meses, a quantia de US$ 118,5 milhões, o que representa um crescimento de 8,18% em relação ao mesmo período do ano passado. Os números venezuelanos superara, em julho, a tradicional Argentina, cuja as compras do Amazonas, principalmente de motocicletas, caíram 45% nos acumulado dos sete meses.
“Praticamente toda a produção da Recofarma vai para a Venezuela e Colômbia. Como tradicionalmente já somos exportadores deste produto para a Venezuela, a tendência é aumentar a exportação deste produto”, justificou.
Amazonianarede-Jornal do Commercio