
MANAUS, AM – Sem conseguir ouvir o prefeito afastado de Iranduba, Xinaik Medeiros (Pros), que está preso em Manaus desde o mês de novembro, a Comissão Processante instalada na Câmara Municipal não pretende recomendar a cassação de mandato do prefeito afastado.
A previsão é que Xinaik Medeiros seja ouvido no dia 1º de março. Mas, o relatório final tem prazo deve ser apresentado até o dia 24 desde mês, e a comissão deve apontar apenas se o prefeito cometeu ou não irregularidades administrativas e pode ser responsabilizado por improbidade administrativa.
Desta forma, ficará a cargo do plenário do Legislativo de Iranduba deliberar sobre a cassação ou não de Xinaik Medeiros. Dos dez vereadores, três estão presos, em Manaus.
O procurador da Câmara, Thiago Allende, explicou que após todo o trâmite, o presidente do Legislativo, vereador Francisco Elaime (PSD), deverá convocar uma sessão extraordinária para o plenário deliberar sobre o pedido de cassação de Xinaik Medeiros.
“Como não conseguimos acesso ao denunciado e por ele ter informado no processo que não tem interesse de ser ouvido, a comissão optou por encerrar a fase de instrução visando à manifestação da defesa por escrito no prazo de cinco dias”, disse Thiago Allende.
Para colocar em votação o processo de cassação de Xinaik Medeiros, a Câmara de Iranduba deverá convocar os suplentes dos vereadores presos, Paulo Bandeiras (PSD), Antônio Alves (PT) e Antônio Gerlane (PTN).
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