Manaus, AM -Manaus vai sediar a Copa Norte/Nordeste de Basquete em Cadeira de Rodas desta quinta-feira até domingo, de 28 a 31 de julho, na Arena Amadeu Teixeira, localizada na rua Loris Cordovil, bairro Flores, zona Centro-Sul.
O evento é uma realização da Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas (CBBC) em parceria com a Associação dos Deficientes Físicos do Amazonas (Adefa) e recebe apoio do Governo do Amazonas, via Secretaria de Estado de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel) e Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Seped).
A competição reunirá seis equipes do Amazonas, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Pará e Rondônia. Os times disputarão três vagas para o Campeonato Brasileiro de Basquete em Cadeira de Rodas da 3ª Divisão 2017, previsto para o segundo semestre do ano que vem. As partidas serão abertas ao público.
Em torno de 90 paratletas entrarão em quadra durante os quatro dias de competição. Disputam o título do campeonato as seguintes equipes: Associação dos Deficientes Físicos do Amazonas – Adefa (AM); Associação dos Deficientes Motores do Ceará (ADM/CE), Associação dos Deficientes Motores de Pernambuco (ADM/PE), Associação dos Deficientes Físicos e Mentais de Arapiraca (ADFIMA/AL), Instituto de Pessoas com Deficiência de Ananindeua (IPDA/PA), Sociedade Vida Ativa (Porto Velho/RO).
“O Amazonas já fez parte, em 1999, da terceira divisão e hoje em dia estamos na divisão de acesso. O atual treinador da seleção amazonense é Ronaldo André e acredito que temos chances de vencer e conquistar essa vaga este ano”, disse o organizador do evento, Getúlio Filho, ao explicar que a comissão técnica para o evento é composta por 19 pessoas da Confederação.
O coordenador ainda informou que o evento servirá de seletiva para o Mundial de Basquete em Cadeira de Rodas.
“A presidente da Confederação, Naíse Pedrosa, vai chegar na quarta-feira a Manaus, juntamente do técnico da equipe Sub-23, e na competição eles vão avaliar os atletas para compor a seleção brasileira, que vão representar nosso País no mundial do ano que vem”, disse.
Vida
Para o titular da Sejel, Fabricio Lima, a competição estimula o paradesporto e coloca em evidência os benefícios da prática. “O evento traz visibilidade ao esporte e mostra para várias pessoas com deficiência, que muitas vezes resumem sua vida dentro de casa ou que não tem expectativa, a conhecer algo novo e que pode dar um sentido diferente à vida”, destacou.
No dia oficial da abertura, marcado para 18h de sexta-feira, dia 29, a competição ainda vai apresentar o “Desafio de Arremesso”. O público em geral poderá participar gratuitamente e terá que acertar uma cesta, sentado numa cadeira de rodas. “É um desafio e, ao mesmo tempo, uma confraternização, bem como aproximação aos paratletas. Não é uma tarefa simples, mas a ideia é passar às pessoas o que é o esporte”, afirmou o secretário.
Basquete em cadeira de rodas
O basquete em cadeira de rodas foi a primeira modalidade paraolímpica a ser praticada no Brasil, em 1958.
A modalidade envolve atletas de ambos os sexos que tenham alguma deficiência físico-motora, sob as regras adaptadas da Federação Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas (IWBF).
Para o esporte, as cadeiras são adaptadas e padronizadas, conforme previsto na regra. A cada dois toques na cadeira, o jogador deve quicar, passar ou arremessar a bola. As dimensões da quadra e a altura da cesta são as mesmas do basquete olímpico. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas (CBBC).
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