Mais de 22,6 mil casos de infecção com o vírus Zika foram confirmados na Colômbia, o segundo país mais afetado. De acordo com balanço oficial divulgado hoje (6), também houve aumento dos casos da síndrome neurológica de Guillain-Barré.
“Os casos de Guillain-Barré aumentaram cerca de 66%”, afirmou neste sábado o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, a propósito da síndrome associada ao vírus Zika, depois do anúncio da morte de três pessoas.
No total, foram notificados 25.645 casos de infecção com o vírus Zika: 22.612 casos confirmados e 3.033 suspeitos, de acordo com o Instituto Nacional de Saúde.
No fim de uma reunião na manhã de hoje com as autoridades de saúde da Colômbia, Juan Manuel Santos destacou que nenhum caso de microcefalia fetal tinha sido registrado entre as mulheres grávidas contaminadas pelo vírus.
“Não há um único caso de bebê com microcefalia de mulheres contaminadas com o Zika”, afirmou o presidente colombiano. Ele fez um apmelo para um reforço de prevenção contra o vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypiti e para o qual ainda não há vacina.
O Zika provoca sintomas gripais, como febre, dores de cabeça e no corpo. Mas é também suspeito de causar, em mulheres grávidas, defeitos congênitos graves no feto, como a microcefalia (redução da circunferência da cabeça, prejudicial ao desenvolvimento intelectual).
Este vírus está também associado à síndrome de Guillain-Barré, uma doença neurológica que pode causar paralisia irreversível.
Amazonianarede-Ageencia Lusa