Cientistas registram polvo gigante de sete braços a quase 1 km de profundidade

(Foto: Fala Ciência / R7) Fonte: D24am. Leia mais em https://d24am.com/mundo/cientistas-registram-polvo-gigante-de-sete-bracos-a-quase-1-km-de-profundidade/

Avistamento raro de polvo gigante revela dieta surpreendente em águas profundas

EUA – Em um raro mergulho profundo na Baía de Monterey, pesquisadores capturaram imagens inéditas de um polvo gigante de sete braços, uma espécie pouco conhecida e observada apenas algumas vezes em décadas. Este encontro oferece informações valiosas sobre a biologia e hábitos alimentares de uma das criaturas mais intrigantes dos oceanos.

O Haliphron atlanticus, conhecido popularmente como polvo-de-sete-braços, é, na verdade, um octópode, mas os machos costumam esconder o oitavo braço especializado para reprodução, dando a impressão de possuir apenas sete. Esta característica, junto com seu tamanho impressionante, torna a espécie um verdadeiro mistério biológico.

Registro de um encontro raro

A filmagem foi realizada a aproximadamente 700 metros de profundidade, usando um veículo operado remotamente (ROV), mostrando o polvo manipulando uma água-viva bioluminescente, típica de águas profundas. Este comportamento reforça a compreensão sobre sua dieta predominantemente gelatinosa, que inclui:

Águas-vivas de diferentes espécies, algumas adaptadas à escuridão profunda;

Pequenos invertebrados gelatinosos, pouco conhecidos da ciência;

Possível consumo oportunista, aproveitando a fauna disponível na zona crepuscular.

Além disso, o registro atual confirma padrões observados em avistamentos anteriores, reforçando que o polvo gigante depende de presas gelatinosas, mesmo alcançando até 4 metros de comprimento e pesando cerca de 75 quilos, principalmente no caso das fêmeas, que são significativamente maiores que os machos.

Vida na zona crepuscular

O Haliphron atlanticus habita principalmente a zona crepuscular do oceano, entre 200 e 900 metros de profundidade, onde a luz solar é mínima. Nestes ambientes extremos, a espécie desenvolveu adaptações impressionantes, como a bioluminescência indireta através de presas capturadas, a camuflagem natural, aproveitando a pouca luminosidade, e estratégias de caça eficientes, mesmo com uma dieta predominantemente gelatinosa.

amazonianarede
Do R7 Portal d24am

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