Rio – A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) retirou nesta quinta-feira (28) o letreiro exibido na frente do prédio da entidade. O local foi batizado de “José Maria Marin”, onde constava o nome do ex-presidente em letras garrafais na cor prata.
Segundo a própria confederação, a retirada foi feita no início da manhã. A ação foi uma decisão da diretoria da entidade, que tenta cada vez mais afastar a sua imagem de Marin. Na noite de quarta-feira a CBF já havia decidido afastar o ex-presidente da confederação.
A sede da CBF fica na Barra de Tijuca. Novo e luxuoso, o local foi inaugurado em junho de 2014, quando Marin presidia a entidade. O então comandante da CBF decidiu batizar o prédio com seu nome.
Marin e os seis dirigentes da Fifa foram presos na quarta-feira sob a acusação de corrupção, extorsão e lavagem de dinheiro em contratos comerciais de torneios da América do Sul e Central. A investigação foi coordenada pela FBI e contou com o auxílio da polícia da Suíça.
A Justiça dos EUA informou que os envolvidos podem pegar até 20 anos de prisão. As autoridades norte-americanas pediram a extradição dos presos em Zurique.
No entanto, o Ministério da Justiça suíço comunicou que a maioria dos detidos se recusou a deixar a Suíça rumo aos EUA. Neste caso, eles terão de permanecer por pelo menos 40 dias na Europa.
O Ministério da Justiça suíça informou nesta quinta-feira que todos os sete dirigentes detidos estão em presos em celas individuais. Todos passam bem de saúde, apresentou comunicado. O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, de 83 anos, está entre os detidos.
O local onde os dirigentes estão detidos é mantido em sigilo pelas autoridades da Suíça. A reportagem do UOL Esporte esteve no Consulado do Brasil em Zurique. O departamento informou que aguarda pedido documentado da defesa de Marin para tentar interceder junto à polícia suíça.
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