Carta de Manaus para Dilma

 

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Osny Araújo

Politicamente a semana passada foi importante para a região amazônica, que nem sempre é olhada com o devido respeito que mercê pelo governo Federal. A região menos s populosa do país e por isso com pequeno peso político, é pouco ouvida pelos agentes do Governo Federal, embora esteja na região, o maior e mais importante manancial de água doce do País e a exuberante floresta tropical estejam encravada Amazônia brasileira, além de uma grande e importante biodiversidade.

No final da semana passada com a participação de todos os governadores da Amazônia legal e representantes do Governo federal, a Amazônia foi amplamente discutida num Foram realizado no centro de Convenções do Amazonas, Vasco Vasques.

As discussões foram muito intensas e polêmicas, mas o foco foi um só, o brado por uma maior atenção do Governo Federal com Amazônia, que talvez vez desconheça ou ignora a região e a sua fundamental importância para a brasileira nação e para o mundo. É preciso que o Brasil, olhe a sua Amazônia com maior interesse e responsabilidade.

Armados com muitos e interessantes dados mostrando a pouca importância que o Governo Federal, dispensa a região, os governadores, partiram para discussões bem fundamentadas, mostrando dados irrefutáveis e cobrando uma maior e melhor tensão do Governo Federal, para que a Amazônia brasileira possa se desenvolver socioeconomicamente, com respeito à natureza.

Com nas discussões em cima de muitos dados, os governadores trabalharam com afinco e construíram um documento, contendo as reivindicações da região, intitulada a Carta de Manaus, que já deve ter sito encaminhada a Presidente Dilma, com a esperança que alguma providência seja tomada pelo Governo em beneficio da região.

O governo do Amazonas, que sediou o Fórum, defende uma política mais efetiva para sustentar a construção de um espaço apropriado, para ações afirmativas de desenvolvimento, a começar pela infraestrutura.

Como região é diferente, logo as lideranças políticas e até empresariais da Amazônia defendem a necessidade de um tratamento diferenciado para a região, por várias questões, de acordo com as suas peculiaridades. ”Se Somos diferentes, quer4mos um tratamento diferenciado”, dizem os amazônidas.

Uma das questões reclamadas pelas lideranças no Fórum, é que os Governantes de tomar decisões de impacto para a Amazônia procure dialogar com as lideranças regionais e discutir as questões, considerando que quem entende de Amazônia é quem vive e trabalha na região e as questões que possam impacta-la, não podem e nem devem ser resolvidas com simples canetadas nos gabinetes de Brasília.

A Carta, construída em Manaus, os governadores da Amazônia, pedem mais apoio do Governo, como investimentos em infraestrutura e sociais e a concentração de esforços para agilizar processos jurídicos e administrativos em favor da região, que ainda é muito isolada das demais regiões brasileiras, por isso, defendem também a recuperação da BR-319, que ligará a capital do Amazonas ao restante do Brasil pelo eixo rodoviário nacional.

Enfim, o que os governadores querem é mais atenção e respeito pela Amazônia e não a intromissão sem um conhecimento real da região, como cultura, usos e costumes e biodiversidade.

As lideranças regionais deixam claro no documento, que a Amazônia deseja que as coisas em relação à região não ocorram de cima para baixo, ou seja, de Brasília para cá, mas que a construção seja inversa, daqui pra lá.

O que se quer é que a Amazônia seja ouvida e apoiada e respeitada em todos os sentidos, sem intromissões de “estrangeiros”, pois quem conhece a Amazônia são as pessoas que nasceram e vivem na região. “Quem entende de Amazônia somos nós” garantem.

Osny Araújo*

Osny Araújo é jornalista e analista polític0

E-mail – [email protected]@gmail.com

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