Cariocas e turistas aproveitam o sol de Copacabana

(Foto: Copacabana)

Muitas pessoas que assistiram à queima de fogos em Copacabana, na Zona Sul do Rio, para saudar a chegada de 2014, aproveitou para ver o sol nascer e acabou ficando na praia nesta quarta-feira.

Mas o cansaço bateu e a solução foi procurar uma sombra para tirar um cochilo. Um grupo encontrou numa tenda da Polícia Militar para dormir.

Maria Solange, Andressa Lima da Silva e Daniel de Paiva, que viraram o ano em Copacabana, afirmaram que só pretendem ir embora depois do meio-dia. Banhistas de Copacabana comentavam que a água do mar estava limpa, sem sacos plásticos, flores ou latas de bebida que pudessem deixar desagradável o mergulho.

A limpeza da praia envolveu 1.150 garis e terminou às 9h. Segundo o presidente da Comlurnb Vinícius Roriz, a quantidade de lixo recolhido foi menor que em 2013. Os garis que varriam as ruas de Copacabana confirmavam que havia menos lixo no chão, mas os garis que limpavam as praias encontravam dificuldades para realizar o trabalho. O sol forte e o mar calmo atraia mais banhistas a cada hora que passava e, por volta das 10h, a praia estava cheia.

Ambulantes que foram a Copacabana vender bebidas durante a festa de Réveillon decidiram continuar o trabalho ao longo da madrugada e durante a manhã desta quarta-feira.

Segundo Cristiano de Jesus, que trabalha na praia com a licença da Prefeitura, nesta época do ano ele compra um latão de cerveja por R$ 3,50, valor maior que o preço fora de temporada. Por isso, os ambulantes aumentam o preço das bebidas e mesmo assim não conseguem 100% de lucro, disse, por causa dos gastos com o gelo.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que durante a noite da virada atendeu a 889 pacientes em seus cinco postos médicos montados na orla de Copacabana. Das 17h30 de terça-feira às 5h30 desta quarta-feira, 48 pessoas foram removidas para hospitais da região. Segundo a Secretaria, a maioria dos casos registrados foi por excesso de bebida alcoólica, mal-estar e cortes, principalmente nos pés.

De acordo com a secretaria, o número de ocorrências caiu 23% em relação ao Réveillon de 2013, quando 1.162 pessoas passaram pelas unidades. Ao todo, 226 profissionais, entre médicos, técnicos e administrativo permaneceram à disposição da população durante as festividades.

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