Manaus – Descontraído e com gás total na reta final da Eleição, faltando dez dias para o pleito, em 7 de outubro, o candidato a prefeito de Manaus, Pauderney Avelino (Democratas), foi o entrevistado da segunda série com os prefeituráveis na rádio CBN/Manaus, onde atacou duramente a credibilidade do Ibope, garantindo que não tem nem 3% de intenção de votos nem os 11% de rejeição apontados pelo instituto de pesquisa: “Entrei com representação no TRE-AM solicitando a metodologia usada pelo Ibope, que é um instituto vendido, que se vende por qualquer coisa, é desacreditado. É venal e não é a primeira vez que faz isso comigo”, falou o candidato.
Pauderney falou que nas pesquisas internas e nas ruas está embolado com Serafim, Henrique e Sabino, mas que também o eleitor está escondendo o voto: “Nosso trabalho está sendo bem feito nas ruas, de casa em casa, nos programas de TV e rádio. Estamos lutando para chegar ao segundo turno. Tenho credibilidade para apresentar propostas e a confiança do povo. A eleição se define no dia 7 de outubro”, garantiu.
Durante 20 minutos, o prefeiturável explicou a prestação de contas que tem feito, fazendo ligação entre o que realizou como deputado federal e o que poderá fazer como prefeito; afirmou que vai acabar com a indústria da multa em Manaus; e que tem propostas concretas e executáveis para dar uma nova cara para a cidade, em infraestrutura, urbanismo e mobilidade. Entre os destaques da entrevista, Pauderney ainda falou de orçamento, educação e saúde.
“Poucos sabem o que faz um deputado federal e tenho associado o meu trabalho na Câmara dos Deputados ao que posso fazer como prefeito de Manaus, porque para a capital já consegui intervir em asfaltamento, canalização de córregos, verbas para o mercado Adolpho Lisboa, desconto em remédio, geração de empregos no Polo Industrial, com o Polo de Componentes, enfim, prestando contas e mostrando que sou capaz de ser um bom administrador da cidade, experiente, técnico e de trabalho”, disse o democrata.
Sobre a indústria da multa no País inteiro, tema de um dos seus programa eleitorais, Pauderney lembrou que entrou com representação no Ministério Público e que quis criar uma CPI da Multa no Congresso, mas que ela foi vetada. “O que vemos hoje é a exploração de motoristas e de pessoas de boa fé. As placas de sinalização dos radares foram retiradas de Manaus, mas não é uma norma obrigatória. Manter as placas indicativas é sinal de boa fé. Eu me comprometo a acabar com essa indústria da multa, isso é uma vergonha”. O democrata se referiu à resolução do Contran que extinguiu a obrigatoriedade de sinalização de alerta sobre o uso de fiscalização eletrônica, ou seja, os órgãos de trânsito deixaram de ser obrigados a avisar onde estão radares fixos ou móveis.
Questionado pelos apresentadores Marcos Santos e Ronaldo Tiradentes sobre o projeto da “Manaus do Amanhã”, o candidato contou que o projeto está pronto, com intervenções em toda a capital, novas ruas, viadutos, elevados, calçadas, mas que ele sentiu que a população acha que isso “é prometer muito”. “Mas tudo o que está no projeto é de execução real, pode ser feito. Vou dar o exemplo das calçadas. Tempo desses Manaus foi eleita a cidade com as piores calçadas. Eu tenho o projeto da Calçada Livre, no qual a Prefeitura será responsável pela padronização para que todos, o povo, tenha acesso a elas. Hoje eu desafio qualquer pessoa a andar 100 metros numa calçada sem ter um obstáculo”.
Entre os arquitetos que vieram participar do redesenho da Nova Manaus estava o ex-prefeito de Curitiba, Cássio Taniguchi. Curitiba é uma cidade exemplar no Brasil, que tem trabalho permanente em mobilidade e infraestrutura desde os anos 70. “Os arquitetos e engenheiros que vieram a Manaus, infelizmente, ficaram decepcionados com o caos urbano encontrado de uma capital que cresceu sem planejamento, sem ordem, sem lei. Sem cuidados”, falou Pauderney.
E o prefeiturável lembrou que, em 1974, a cidade tinha, na gestão de Jorge Teixeira, o Plano de Desenvolvimento Local Integrado (PDLI), que criava um Eixo Norte-Sul, que foi abandonado, mas que continua atual. A criação de eixos viários ligando as regiões está no planejamento do democrata. “Aqui nem o prefeito age, não temos ordem e o Código de Postura não é respeitado”.
Marcos Santos perguntou se, numa hipótese de Pauderney não ir ao segundo turno e não ganhar esta Eleição, o que faria com o projeto. O candidato disse que isso acontecendo vai entregar ao governador Omar Aziz, que também é um amigo pessoal. “Qualquer prefeito que queira governar Manaus tem que ter parceria com o Governo do Estado. Tem que buscar parcerias para fazer mais investimentos e obras, porque o orçamento já está bem comprometido com a folha de pagamento (55%), educação, que seria 30%, saúde (15%), mas nesses setores essenciais não se tem investido o que deveria”, disse o democrata.
Fechando a entrevista, Pauderney pediu a confiança da população para que possa governar e cuidar da sua gente, votando num candidato Ficha Limpa, com propostas, experiência, preparado para ser prefeito e pronto para agir. “Vamos intervir na área da saúde, da educação, da segurança. Nunca fui candidato e peço a chance, a oportunidade para executar projetos que vão mudar Manaus. O meu número é 25”, encerrou.
(Por:Ascom)