A lista, que inclui 82 países e é liderada por Cingapura, Hong Kong e Suíça, mostra dois “velhos conhecidos” como os principais gargalos de competitividade brasileira: o custo da mão de obra e a carga tributária.
De acordo com Justine Thody, analista responsável pelo estudo, a dificuldade do Brasil de subir no ranking é reflexo de “amarras estruturais”. “E o país está ficando sem tempo para fazer as mudanças, pois a idade média da população está subindo.”
Gargalos
O estudo mostra que, mesmo em áreas onde o Brasil começa a sair da inércia, como a infraestrutura, o ritmo ainda não é suficiente para que o país se destaque perante outras nações. Em infraestrutura, o Brasil vai continuar em 52ª lugar entre os 82 países analisados. “Não é que o Brasil não esteja fazendo nada, mas outras nações também estão empenhadas em melhorar.”
Se a questão da infraestrutura é preocupante, a do custo da mão de obra e da carga tributária são vistas como urgentes. A estrutura de impostos deixa o Brasil na 76ª colocação no subitem tributos. O problema não são só as altas alíquotas – que correspondem a 35% do PIB, mas também a dificuldade de as empresas entenderem o sistema.
No quesito mão de obra, decisões como a desoneração da folha de pagamento para 24 setores da economia, terão efeito marginal no desempenho do Brasil nesse quesito. De uma medição para a outra, o Brasil passará da 66ª para 59ª posição.
(Com Agência Estado)