Malmö (SUE) – Prepare-se, torcedor brasileiro! O amistoso desta quinta-feira não é lá essas coisas – afinal, o adversário é o Iraque –, mas a partida marcará a estreia de uma dobradinha que pode, enfim, fazer a Seleção Brasileira engrenar. Pela primeira vez, Kaká e Neymar entrarão juntos em campo, às 15h30 (horário de Brasília), em Malmö, na Suécia.
Além de mais uma alternativa ofensiva e uma figura para dividir a responsabilidade de liderar a Seleção, a presença de Kaká coloca frente a frente dois modelos de formação de craques brasileiros.
Os dois sequer haviam se encontrado pessoalmente antes da apresentação dos jogadores em Wroclaw, na Polônia. Durante a semana, foi uma troca de elogios mútua.
Apesar da necessidade de que a combinação funcione logo, para que a pressão sobre Mano Menezes diminua um pouco, o próprio treinador prefere não descarregar sobre os ombros do meia do Real Madrid a responsabilidade do resultado.
– Ainda é cedo para avaliações, temos de ir com calma. Não tem necessidade de exigir dele todas as resoluções do time. Por sua trajetória e por sua capacidade, a situação do Kaká é diferente. Mas a Seleção é familiar para ele. Mais do que para um jogador que chega pela primeira vez – afirmou Mano Menezes.
A titularidade instantânea de Kaká, no entanto, vai de encontro à coerência pregada por Mano Menezes. Prova disso é que o meia só tem 130 minutos em campo nas partidas oficiais do Real Madrid (Liga Espanhola e Liga dos Campeões). Para Mano, isso é um problema do técnico merengue, o português José Mourinho.
– O fato de o Kaká ser titular ou não na Seleção não diz respeito ao que ele vive no Real Madrid. Na Seleção, ele vai ser comparado com os jogadores. O que ele vive no Real é problema do Mourinho.
(Com informações do Lancenet)
