Bolivianos “prendem” veículos de brasileiros para forçar reconstrução de ponte

O isolamento da Vila Evo Morales, devido à queda da ponte, complicou mais ainda a vida de cerca de 30 brasileiros que, na hora do acidente, estavam com seus veículos do lado boliviano.

Os moradores da Vila Evo Morales decidiram impedir a retirada dos veículos dos brasileiros da vila até que o governo do Brasil reconstrua a ponte.

A apreensão dos veículos é a forma que os bolivianos têm para forçar o Brasil a reconstruir a ponte, porque ela só serve para a Bolívia. Isso porque os moradores da Vila Evo Morales são totalmente dependentes do Brasil.

Para sair da vila, os proprietários dos veículos teriam que percorrer mais de 150 km por um ramal que dá acesso a BR 317 perto de Brasiléia.

Carreta que derrubou ponte em Plácido de Castro era roubada

A Polícia Civil já descobriu que a carreta carregada de brita que derrubou a ponte sobre o Igarapé Rapirrã, entre Plácido de Castro e o vilarejo de Evo Morales, na Bolívia, havia sido roubada na manhã do dia do acidente.

De acordo com informações, o motorista da carreta, Marivaldo Santos, que seguia viagem de Porto Velho para Rio Branco, foi barrado na BR 364 perto de Acrelândia. Uma mulher lhe pediu carona.

Cerca de 4 km depois, a mulher pediu para descer. Foi quando 2 homens armados renderam o motorista e tomaram a direção do veículo, seguindo para Plácido de Castro.

Em um ramal entre Acrelândia e Plácido, o motorista foi amarrado e abandonado enquanto os criminosos seguiam em direção ao município brasileiro e depois à Vila Evo Morales. Eles pretendiam seguir para Cobija e vender ou trocar a carreta por cocaína.

Ao passar sob a ponte do Igarapé Rapirrã, só um homem estaria na carreta quando ela caiu no igarapé. Ele teria sofrido ferimentos leves e foi a uma farmácia do lado boliviano, onde comprou medicamento e depois fugiu.

(A Gazeta do Acre)

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