A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), inaugurou, nesta segunda-feira, 09, a Biblioteca Escolar Pedro Lindoso, localizada na Escola Municipal Nova Vida, no Mauazinho, zona Leste. A estrutura conta com acervo de mais de mil obras. Dentre elas, exemplares da literatura amazonense e livros didáticos, além de computadores com acesso a internet. Aproximadamente 1,2 mil alunos e também comunitários poderão ter acesso ao espaço.
Para a diretora da unidade de ensino, Alessandra de Carvalho, a biblioteca é um presente para a escola. O local já existia, mas de acordo com ela, não era adequado e servia apenas como depósito de livros.
“A biblioteca vai beneficiar o rendimento escolar e o processo de ensino e aprendizagem dos alunos. Antes não tínhamos acesso a estrutura dela. Agora com o patrono, nós conseguimos montar um ambiente propício com cadeiras, mesas, cantinho de leitura e pessoas responsáveis que auxiliarão os professores com o acesso aos livros. Estamos todos muito felizes”, disse.
O professor de Língua Portuguesa do 5º ano, Ricardo Costa, celebrou a inauguração da biblioteca. “Nós já tínhamos um bom acervo de livros de literatura amazonense e brasileira, mas não havia um espaço adequado para guardá-los e fazer com que chegassem até os alunos. Essa biblioteca vai proporcionar que eles (estudantes) viajem na leitura, qualificando o processo de aprendizagem deles e tornando a aula um momento prazeroso”, observou.
Homenagem
O Escritor Pedro Lucas Lindoso, que dá nome à biblioteca da Escola Municipal Nova Vida, participou da solenidade de inauguração do espaço. Ao lado de familiares e amigos, ele se disse lisonjeado com a lembrança da Semed.
“Essa ideia que a Semed tem de incentivar e viabilizar o uso eficaz da biblioteca nas escolas é muito importante e me deixa muito feliz, como escritor, de participar desse projeto. A biblioteca é primordial e importante em cada unidade escolar. Quando morei em Brasília, estudei uma disciplina chamada biblioteca. Não era uma aula na biblioteca, mas de biblioteca. Lá eu aprendi a usar o dicionário, uma enciclopédia e obra de referência e isso foi muito importante no meu desenvolvimento”, afirmou.
Como forma de agradecimento, o escritor doou mais de cem exemplares de sua obra infantil chamada ‘O boto cor de rosa e o jacaré do rabo cotó’.
“Trouxe algumas obras e falei com amigos que também irão fazer doações para essa biblioteca. Já falei, inclusive, com o escritor Márcio Souza e ele se comprometeu em trazer alguns livros”, concluiu.
Texto: Thiago Botelho – Foto: Cleomir Santos