Belém e Manaus são as capitais menos arborizadas na Amazônia

Av.Djalma Batista, Manaus
Av.Djalma Batista, Manaus
Av.Djalma Batista, Manaus

Brasilia – Poderia sem o inverso, mas não é. As cidades de Mais e Belém, apesar de estarem encravas no coração da Amazônia, tem pouco arborização, apesar de que na atual administração, a Prefeitura tem se esmerado em plantar árvores nas mais diferentes vias da capital amazonensne.

As duas maiores capitais da região amazônica, são as cidades com o menor percentual de arborização urbana entre 15 cidades brasileiras com mais de 1 milhão de habitantes, segundo dados levantados e foenecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estística (IGGE).

O estudo foi feito em 96,9% dos domicílios urbanos durante a pré-coleta do Censo 2010, com o objetivo de conhecer a infraestrutura urbana brasileira.

De acordo com o IBGE, Belém, registrou o menor percentual entre os 15 municípios citados, com 22,4% do entorno dos domicílios com alguma árvore ao redor, em área pública. Manaus vem em segundo lugar com com 25,1%. O estudo não contou as árvores dentro das residências ou áreas particulares.

Goiânia, Campinas e Belo Horizontese destacam no ranking com as vias públicas mais verdes.

Importante artéria de Belém,
Importante artéria de Belém,

Goiânia é 89,5% arborizada no entorno dos domicílios, Campinas e Belo Horizonte ocupam o segundo e terceiro lugar no ranking, com 88,4% e 83%, respectivamente, em proporção de árvores em locais públicos.

acordo com a chefe do setor de Arborização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmas) de Manaus, Rosemairy Bianco, cerca de 70 mil mudas foram plantadas na capital nos últimos quatro anos. “Estamos priorizando o plantio de espécies nativas como o pau-pretinho e ipê. Neste ano devemos plantar mais 9 mil árvores em Manaus”, diz.

O percentual do IBGE considera as árvores presentes na face dos domicílios. Por esse motivo, segundo os pesquisadores, um percentual baixo não significa necessariamente que uma área não tem árvores, mas que elas podem estar concentradas em regiões específicas.

Um exemplo é a área do Igarapé do Passarinho, na Zona Norte da capital, que recebeu aproximadamente 60% destas árvores, segundo a Prefeitura. Bianco afirma que as mudas não foram distribuídas de maneira uniforme porque foram priorizadas as áreas degradadas.

Dois exemplos são a Avenida Torquato Tapajós, onde o número de árvores plantadas nos grandes canteiros é baixo, e a Avenida Djalma Batista, na Zona Centro-Sul de Manaus, onde os canteiros centrais possuíam palmeiras imperiais que, em 2010, foram retiradas pela Prefeitura de Manaus. Dois anos depois, a principal avenida da capital continua sem nenhuma árvore.

Amazonianarede-IBGE

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