‘Barçafogo’ faz a quinta vítima na Taça Rio e confirma vaga na semifinal

Rio – Um time desfilando um belo futebol, um craque indiscutível com a camisa 10 e que se impõe quando pega um time de menor expressão pela frente.

Não, não estamos falando do Barcelona – que, nesta quarta-feira, passou sufoco contra o Paris Saint-Germain para se classificar às semifinais da Liga dos Campeões. E sim do Botafogo, o time que encanta o Rio de Janeiro e se aproxima cada vez mais do título carioca de forma incontestável. A vitória sobre o Friburguense por 3 a 1 – com gols de Bolívar, Fellype Gabriel e Vitinho, com Marcelo descontando – que classificou o time para as semifinais da Taça Rio, foi só mais um capítulo dessa caminhada.

Claro que é uma heresia comparar o gramado do Camp Nou com o de Moça Bonita, que demonstrou desgaste por conta da sequência de jogos que tem recebido. Mas, enquanto o time catalão decepcionou a torcida que lotou a sua lendária casa e não conseguiu ter uma boa atuação no empate por 1 a 1 com o time francês, os alvinegros que foram até o histórico caldeirão do Bangu saíram com um sorriso de orelha a orelha.

Com o resultado, o Botafogo chegou a 15 pontos na Taça Rio e manteve o aproveitamento de 100% até aqui. O time da Região Serrana do Rio de Janeiro estacionou nos seis pontos e só um milagre o classifica para as semifinais do segundo turno do Estadual.

O Glorioso volta a campo no domingo, contra o Nova Iguaçu, também em Moça Bonita. O Friburguense recebe o Madureira, no sábado, no Estádio Eduardo Guinle.

FACILIDADE NA ETAPA INICIAL

Quem pensou que o fato do time do Botafogo não ter se concentrado para a partida – por conta dos salários atrasados – iria mudar o jeito do Botafogo jogar, se enganou. A equipe entrou ligada em campo e partiu para cima do adversário, que possui bons valores individuais, mas claramente possui qualidade inferior.

Sempre trocando passes, com Seedorf como motor do time, não demorou para o time encontrar o caminho do gol. Após uma cobrança de falta de Lodeiro, o goleiro Adilson saiu mal e a bola caiu livre para o zagueiro-artilheiro Bolívar colocar na gaveta. Foi o quarto gol do General com a camisa alvinegra.

E a pressão do Glorioso não parou por aí. O segundo gol saiu após um erro de Diego Guerra. Mas Fellype Gabriel estava esperto para roubar a bola, driblar o goleiro e ampliar a vantagem.

E o Friburguense ainda contou com a sorte para não descer aos vestiários com uma goleada nas costas. No minuto seguinte ao segundo gol, Rafael Marques cabeceou no pé da trave. E aos 35, Lodeiro chutou com força e a bola raspou na trave.

PRESSÃO DO FRIBURGUENSE

Com nada a perder, o Friburguense voltou a campo determinado a tentar mudar o panorama do jogo. Por isso, exerceu uma pressão contra o Botafogo, que talvez não fosse imaginada pelo técnico Oswaldo de Oliveira.

Determinado a acabar com isso, o técnico do Botafogo promoveu algumas mudanças táticas. A principal foi a entrada de Renato no lugar de Rafael Marques, deixando Vitinho como principal referência do ataque e arma para os contra-ataques.

E a tática deu certo. A exemplo do jogo contra o Olaria, quando entrou no segundo tempo e marcou duas vezes, Vitinho deixou o seu após ótimo passe de Lodeiro, acabando com qualquer tipo de pressão do Friburguense, que ainda teve tempo de descontar, com Marcelo. Mas a tarde era do Barçafogo!

FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 3 X 1 FRIBURGUENSE
Local: Moça Bonita, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 10/4/2013 – 16h (de Brasília)
Árbitro: Rodrigo Nunes de Sá (RJ)
Auxiliares: Francisco Pereira de Souza (RJ) e Diogo Carvalho Silva (RJ)
Renda e público: R$ 21.240,00 / 1.098 pagantes
Cartões amarelos: Bolívar, Marcelo Mattos, Edilson e Dória (BOT); Rômulo (FRI)
Cartões vermelhos: –
Gols: Bolívar 14’/1ºT (1-0), Fellype Gabriel 31’/1ºT (2-0), Vitinho 35’/2ºT (3-0) e Marcelo 40’/2ºT (3-1)
BOTAFOGO: Jefferson, Edilson, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos e Gabriel; Fellype Gabriel (Vitinho 22’/2ºT), Seedorf e Lodeiro (Lucas 38’/2ºT); Rafael Marques (Renato 28’/2ºT) – Técnico: Oswaldo de Oliveira
FRIBURGUENSE: Adilson, Sérgio Gomes, Cadão, Diego Guerra e Flavinho; Bidu, Marcelo, Lucas e Jorge Luiz; Ziquinha (Lohan – intervalo) e Rômulo – Técnico: Gerson Andreotti.

Fonte – Lancenet 

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