Audiência Pública na ALEAM apresenta propostas trabalhistas para setor farmacêutico

Aleam realizou Audiência Pública sobre o setor farmacêutico no Estado e apresentou propostas
Aleam realizou Audiência Pública sobre o setor farmacêutico no Estado e apresentou propostas
Aleam realizou Audiência Pública sobre o setor farmacêutico no Estado e apresentou propostas

Amazonas – Discutir o piso salarial, bem como, melhorias trabalhistas para o profissional de farmácia, foram alguns dos temas tratados nessa terça-feira (15) em Audiência Pública, proposta pelo deputado Francisco Souza (PSC), em parceria com o Conselho Estadual de Farmácia (CRF-AM). O debate aconteceu no auditório Cônego Azevedo, na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).

A audiência contou com as presenças do deputado Adjunto Afonso (PP), do presidente do sindicato das Drogarias do AM (Sindidrogas), Armando Gomes dos Reis, da presidente do sindicato dos Farmacêuticos do Amazonas (Sinfar-Am), Cecília Motta, da presidente do Conselho Regional de Farmácia (CRF-Am), Ednilza Guedes, da conselheira federal suplente do CRF, Karla Regina Lopes, da farmacêutica do Ministério da Saúde no Amazonas, Leda Lima Rabelo, além de profissionais, professores e estudantes da área.

Uma das principais queixas dos farmacêuticos é a diferença dos salários pagos entre as empresas do setor privado e o funcionalismo estadual e municipal, principalmente para os que atuam nas cidades do interior. Hoje, o Amazonas possui três mil profissionais de farmácia distribuídos nos 62 municípios, trabalhando em instituições públicas e particulares.

Segundo a Karla Regina Lopes, trazer à tona as dificuldades enfrentadas pelos farmacêuticos é sempre válido. “Tudo aquilo que vier somar para nossa profissão, em questão de segurança, em questão cargos e salários, além de outros benefícios, é importante para elevar o grau de satisfação do profissional, e consequentemente, melhorar o seu desempenho no local de trabalho”, ressaltou Karla.

A presidente do CRF-AM destacou que segundo a legislação, a atribuição de lutar por piso salarial é competência dos sindicatos, porém o conselho pode agir e unir forças. “Sabemos que hoje existem muitos municípios que não têm farmacêuticos, e se tem, não são remunerados dignamente. Portanto, esse é um dos nossos objetivos, somar esforços, com o sindicato, com o conselho, e agora, com o Poder Legislativo”, declarou a presidente.

Para o deputado Francisco Souza a audiência tem o papel de provocar discussões e ouvir os anseios das classes. “Acredito que hoje o dever foi cumprido, iniciamos um debate que ainda vai se estender, pois entendemos que o profissional de farmácia deve ser valorizado, quanto profissional da saúde, e principalmente como cidadão”, destacou Souza.

O parlamentar, que é autor do Projeto de Lei que dispõe sobre a regulamentação do piso salarial dos farmacêuticos no Amazonas, ainda acrescentou que a diferença entre os salários dos profissionais é muito grande, e isso deve mudar se o Projeto de Lei for aprovado.

“Quem mais precisa é quem menos tem. Hoje o interior do Estado é quem mais sofre por falta desses profissionais. Quando tem, eles não conseguem levar uma vida digna e retornam para a capital, deixando o povo que tanto precisa. O piso salarial não é apenas uma questão de aumento salarial e sim uma questão de saúde pública”, finalizou Souza.

Amazonianarede

 

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