Atlético-MG reclama da arbitragem – mas promete a virada

BH – Técnico diz que juiz errou nos gols argentinos. Atletas mantêm cabeça erguida.

O técnico Cuca apontou o árbitro Enrique Osses como o principal responsável pela derrota do Atlético-MG para o Newell’s Old Boys, por 2 a 0, na noite de quarta-feira, em Rosário, Argentina, no jogo de ida das semifinais da Copa Libertadores. Para o treinador, os dois gols do time argentino foram ilegais. Cuca reclamou também de um gol anulado do Atlético, marcado por Jô, no segundo tempo. “A arbitragem foi muito ruim”, reclamou o técnico.

“Não vou tirar o mérito do Newell’’s, mas, em um jogo duro como esse, o juiz cometeu erros que foram capitais e definiram o resultado. No primeiro gol, o Rafael Marques foi agarrado. No segundo, o Gilberto não fez falta. Sem falar no nosso gol de empate, que foi anulado”, completou, sem conseguir esconder a revolta. A derrota deixa o Atlético-MG com a missão de vencer o Newell’s por três gols de diferença para se garantir na decisão da Libertadores. A partida de volta acontece na semana que vem, no Estádio Independência, em Belo Horizonte – onde o Atlético tem um excepcional retrospecto.

Para o atacante Diego Tardelli, o time pode reverter a vantagem obtida pelo adversário. “Não tem nada decidido. Eles fizeram dois gols aqui e a gente também pode fazer lá. A gente sabe da nossa força dentro de casa, então não tem nada definido”, garantiu. O atacante Jô também lembrou a força do Atlético-MG como mandante para assegurar que o time pode se classificar na próxima quarta, no Independência. “Tem mais 90 minutos. Temos uma força muito grande dentro de casa. Com o apoio da torcida e a cabeça no lugar, podemos reverter o resultado. Não tem ninguém de cabeça baixa, a gente confia um no outro e sabe que não tem nada perdido”, afirmou. O meia Ronaldinho Gaúcho reconheceu que o resultado foi ruim, mas prometeu que não vai faltar luta ao time para superar o Newell’s. “Foi um resultado que a gente não esperava, mas não está nada acabado ainda.

Vamos lutar até o final e deixar sangue em campo se for preciso, mas a gente vai passar para a próxima fase. A mesma pressão que eles fizeram aqui lá vai ser em dobro”, prometeu.

(Com Estadão Conteúdo) 

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