Amazonenses pagaram mais de R$ 12, bi em impostos este ano

A contabilidade, fi feita pelo "Impostometro"

 

A contabilidade, fi feita pelo "Impostometro"
A contabilidade, foi feita pelo “Impostometro”

Amazonas – Até  esta terça-feira (5), os amazonenses pagaram R$ 12,4 bilhões em impostos. Este número equivale a 1,24% do montante de tributos pagos em todo o país, que atingiu ontem a marca de R$ 1 trilhão.
O valor pago nacionalmente abrange o total de impostos, taxas e contribuições pagas pela população brasileira nos três níveis de governo (municipal, estadual e federal), desde 1º de janeiro de 2016. As informações estão divulgadas no site do “Impostômetro”.

Em comparação com o valor atingido no final de julho do ano passado, houve queda de quase 59%, em que o Estado alcançou a marca de R$ 21 bilhões. Deste valor, no Amazonas, os manauenses já pagaram R$ 55,8 milhões de impostos de janeiro até o início de julho deste ano. No mesmo período do ano passado, a capital amazonense alcançou a marca de R$ 91 milhões.

Segundo o presidente da Associação Comercial do Amazonas (ACA), Ataliba Antônio Filho, o valor do imposto registrado no Estado não é exagerado, já que teve uma diminuição de um ano para o outro.  “Não é que esse valor dos impostos não seja alto, mas essa queda de  2015 para 2016 é um efeito da crise que atinge o país.

O Amazonas teve uma diminuição na arrecadação, com isso, a receita das atividades como comércio, indústria e serviços também  diminui”, comentou.
O presidente da associação afirmou ainda que quando a crise cessar, provavelmente, esse número vai aumentar.

“Quando  se aumenta a receita, é natural que esse valor dos impostos também aumente. Porém, esse processo será em longo prazo. Por enquanto, o governo está com dificuldade na arrecadação.

A crise ainda está em seu ápice. Quando melhorar a receita das atividades, consecutivamente, o valor vai aumentar gradativamente”, concluiu Ataliba.

Nacional

No ano passado, a marca de R$ 1 trilhão foi alcançada no dia 29 de junho e o atraso deste ano está associado à queda na arrecadação, decorrente da crise que atinge o país e enfraquece a atividade econômica, segundo a Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

“Mesmo com esse enfraquecimento, o painel chega a R$ 1 trilhão em função do avanço da inflação. Com preços mais altos, o consumidor desembolsa, também, maiores valores em impostos, já que esses são calculados sobre o preço final das mercadorias e serviços”.

PIB
Para o presidente da ACSP, Alencar Burti, o atual governo precisa focar nos gastos de médio prazo e deixar a economia se recuperar, pois há indícios de melhoria para todos os setores econômicos no segundo semestre.

Amaznianarede-Emtempo

 

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