Amazonense Mauro Campbell no páreo para substituir Joaquim Barbosa, no STF

Ministro Mauro Campbell, na lista dos possíveis substitutos de J. Barbosa, no STF
Ministro Mauro Campbell, na lista dos possíveis substitutos de J. Barbosa, no STF
Ministro Mauro Campbell, na lista dos possíveis substitutos de J. Barbosa, no STF

Brasilia – A presidente Dilma Rousseff deve fazer a indicação do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), na semana que vem. No páreo estão ao menos sete nomes apadrinhados por autoridades do Judiciário, do Executivo e do Legislativo, entre os quais do amazonense mauro Campbell, ministro do Supremo Tribunal de Justiça.

A escolha do substituto de Joaquim Barbosa começou a ser discutida no início de março, após vários meses de vacância, mas foi adiada devido à chegada ao STF dos pedidos de abertura de inquérito sobre autoridades envolvidas no escândalo de corrupção da Petrobras.

Para o Planalto, o momento era inapropriado, pois o nome tem de passar pelo crivo do Senado, cujo presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL), é um dos alvos da investigação na Corte.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o ex-deputado Sigmaringa Seixas, que tem trânsito no Supremo, ambos do PT, costumam ser consultados por Dilma. O presidente da Corte, Ricardo Lewandowski, também tenta ser ouvido. E cabe ao Senado aprovar o nome do indicado após sabatina.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coêlho, tem apoio de Renan. O advogado Luiz Edson Fachin é próximo da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e tem apoio de Sigmaringa. Pelas mãos do ex-deputado também chegou à mesa de Dilma o nome de Clèmerson Clève, jurista que tem a simpatia dos ministros do STF Gilmar Mendes e Teori Zavascki.

Dilma também avalia o nome de três ministros do Superior Tribunal de Justiça: Benedito Gonçalves, Luis Felipe Salomão e Mauro Campbell.

Lewandowski tem preferência pelo tributarista Heleno Torres, que chegou a ser escolhido para preencher a vaga de Ayres Britto, mas a notícia de que ele estaria comemorando a indicação antes de ela se tornar oficial irritou Dilma, que mudou de ideia e indicou o ministro Luís Roberto Barroso.

Amazonianarede-Agencia Estado

 

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