Amazonas tem queda de quase 67% nos focos de calor no primeiro semestre de 2025

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Imagem aérea feita na terça-feira, 16 de agosto de 2022 mostra área de queimada na fronteira do estado de Rondônia com o Amazonas. — Foto: Ruan Gabriel/Rede Amazônica

Entre janeiro e junho, foram contabilizados 220 focos no estado, contra 666 no mesmo intervalo de 2024.

O Amazonas registrou uma redução de 66,97% nos focos de calor no primeiro semestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e monitorados pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).

Entre janeiro e junho, foram contabilizados 220 focos no estado, contra 666 no mesmo período de 2024. Com isso, o Amazonas ocupa a sexta posição entre os estados da Amazônia Legal com maior número de registros no período.

A maior parte dos focos ocorreu em áreas sob jurisdição federal, que concentraram 70,45% dos casos. As áreas estaduais responderam por 15%, enquanto 14,55% foram registrados em regiões classificadas como vazios cartográficos que são territórios sem regularização fundiária definida.

Em junho, a tendência de queda se manteve. Foram detectados 91 focos de calor no estado, uma redução de 64,73% em relação ao mesmo mês de 2024, quando houve 258 registros. Novamente, a maioria dos focos (83,52%) ocorreu em áreas federais. As áreas estaduais representaram 8,79% e os vazios cartográficos, 7,69%.

Desmatamentos também tem queda

Ainda segundo dados do Inpe, o Amazonas registrou queda de 52,46% na área desmatada em junho de 2025, em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Foram desmatados 6.614 hectares, frente aos 13.915 hectares registrados em junho de 2024.

Também houve redução de 60,76% nos alertas de desmatamento, que passaram de 650 para 255 registros no período.

No recorte territorial referente ao mês de junho de 2025, os municípios com maior área desmatada foram:

Lábrea: 2.103 hectares;
Apuí: 1.276 hectares;
Boca do Acre: 890 hectares.
Em relação à quantidade de alertas de desmatamento, os mesmos municípios lideram o ranking, com Lábrea registrando 59 alertas, seguido por Apuí e Boca do Acre, ambos com 49 registros.

amazonianarede
Por g1 AM

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