Ajuricaba Warriors e Manaus Cavaliers jogarão final do Manaus Bowl neste domingo

Manaus Cavaliers está focado para a final deste domingo
O Ajuricaba Warriors está em busca do seu primeiro título no Manaus Bowl
O Ajuricaba Warriors está em busca do seu primeiro título no Manaus Bowl

Os guerreiros do Ajuricaba Warriors e os cavaleiros do Manaus Cavaliers entrarão em campo neste domingo (27) para disputar o título da 10° edição do Manaus Bowl, às 15h, no Estádio do Oswaldo Frota, Zona Norte de Manaus. Com a melhor campanha da competição, o Ajuricaba conseguiu se classificar para a final antecipadamente e vai em busca do seu primeiro título na competição contra um rival que é o maior vencedor do Manaus Bowl, o Manaus Cavaliers. Os “cavaleiros” chegaram a todas as  finais do Campeonato Amazonense de Futebol Americano e ganhou cinco delas, inclusive é o atual campeão.

Apesar da hegemonia, o Manaus Cavaliers chegou à final por um caminho mais longo. A equipe se classificou em terceiro lugar e enfrentou o Amazon Black Hawks no wild card e o North Lions na semifinal. Mas no confronto direto, o retrospecto entre as duas equipes é favorável ao Cavaliers, que venceu duas das três disputas em 2015. Dois desses jogos foi na primeira fase do Manaus Bowl com uma vitória para cada lado.

Com três anos de existência, o Ajuricaba Warriors tenta o seu primeiro título. A equipe bateu na trave algumas vezes, mas eles esperam que neste ano seja diferente. Apesar de ter enfrentado o time do Cavaliers nesse ano, o Ofensive Line (OL) e capitão do time Pierre Jr explicou que o jogo é muito imprevisível e que não há favoritos.

“A gente conhece o outro time mais ou menos  porque a gente sabe qual é a peça, mas o futebol americano é um jogo muito imprevisível. Pode sair uma corrida agora pode sair um lançamento, por exemplo. A gente tá treinando forte, tá treinando duro tá treinando forte, para que a gente possa sair campeão”, disse. Durante a preparação, o time tem treinado duas vezes por semana no Aleixo.

Já do lado dos Cavaliers, Caio “Tractor”, ofensive line do time, explico que estão há oito jogos sem perder e que todo o time está focado para a final.

“A galera tá bem focada. Eles estão treinando bastante, estudando bastante. Até a estrutura dentro dos grupos que nós temos em Whatsapp, Facebook mudou muito. A galera está totalmente focada nos treinos”, explicou.

Manaus Cavaliers está focado para a final deste domingo
Manaus Cavaliers está focado para a final deste domingo

Quanto à hegemonia no futebol americano amazonense, Caio considera que o diferencial da equipe está fora do campo. “O principal fato é a organização. Uma organização fora do campo. Nós temos uma diretoria estruturada  e isso favorece bastante  e a gente sempre buscou conhecimento muito cedo e nós tratamos o time como uma família”, explicou.

Crescimento

Nesta edição, o campeonato contou com seis times, um a mais do que a edição de 2014 do evento. Para 2016, a previsão é que a competição cresça ainda mais com até oito equipes competindo, o que demonstra o crescimento da modalidade no Estado.

O futebol americano em solo baré começou há 10 anos por iniciativa de jovens que acompanhavam o esporte e começaram a treinar e fundar times. Conforme os times treinavam, curiosos se chegavam para assistir e logo entravam para os times. Foi assim que  Derick Santos, 18, do Ajuricaba Warriors, começou no futebol americano há um ano.

“Eles treinam próximo da minha casa e eu via eles treinando e passei duas, três semanas só assistindo. Na quarta semana eu fui e perguntei como poderia fazer para treinar com eles”, relembrou.

Os desafios enfrentados por quem joga o futebol americano são muitos. Já passou por falta de equipamentos de segurança, improviso dos mesmos e até falta de apoio. Com o crescimento da modalidade, porém, a maior dificuldade que um jogador enfrenta ainda é o preconceito das pessoas que têm a ideia de que “O futebol é um esporte de contato, não um esporte violento.

Teve todo mundo pensou que eu ia só me machucar no esporte, minha familia meus amigos, mas eu não dei muito ouvido”, disse Diego Aparício, wide receiver do Manaus Cavaliers. ACRÍTICA ONLINE

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