ADS viabiliza venda de produção rural ameaçada pela cheia no Amazonas

ADS  viabiliza venda de produção rural ameaçada pela cheia no Amazonas

Até o momento, 60 toneladas já foram vendidas, totalizando mais de R$ 30 mil para os agricultores locais

Manaus,AM – Cerca de 200 toneladas de jerimum regional de comunidades próximas ao município de Manaquiri (a 156 quilômetros da capital) estão comprometidas com a cheia dos rios.

Para não perder a safra o programa Balcão de Agronegócios da Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), está intermediando a venda dos produtos, de forma emergencial, para redes de supermercados, restaurantes, agroindústrias e feirantes.

Até o momento, 60 toneladas já foram vendidas, totalizando mais de R$ 30 mil para os agricultores locais.

A produção de batata doce e abobrinha  também está sendo contemplada no plano emergencial. Além do Balcão de Agronegócios, outras frentes de trabalho da ADS, como o Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), vão absorver a produção rural do município, de forma prioritária.

“Só aqui em Manaquiri, nós temos 196 agricultores cadastrados e três associações de produtores rurais. É um cenário que pede esse apelo emergencial, e o Governo do Amazonas se sensibilizou e está atuando de forma rápida e conjunta, envolvendo ADS, Idam, Secretaria de Produção Rural, além da parceria com a Prefeitura de Manaquiri”, destaca o gerente do Balcão de Agronegócios da ADS, Mário Moura.

Balcão de Agronegócios

Somente no mês de janeiro de 2019, produtores rurais e cooperativa de nove municípios do  Amazonas comercializaram mais de 130 mil quilos de produtos regionais por meio do programa Balcão de Agronegócios da ADS.

A produção teve como destino grandes redes de supermercados na capital, além de agroindústria, restaurante e a Feira da Manaus Moderna. A aquisição movimentou um total de R$ 205.461,00.

A maior venda intermediada no mês de janeiro foi a de abacaxi, beneficiando agricultores da Vila do Engenho, em Itacoatiara.

Foram comercializados 56 mil quilos da fruta, totalizando R$ 84 mil, para a empresa Manaós Polpas, que também adquiriu 15 mil quilos de cupuaçu do Distrito de Novo Remanso, também em Itacoatiara.

A garantia de comercialização dos produtos oriundos da agricultura familiar do Estado é um dos principais objetivos do programa Balcão de Agronegócios, do Governo do Amazonas, que funciona desde 2016.

“A ADS tem trabalhado constantemente para estreitar essa relação entre os produtores rurais e extrativistas, sejam individuais ou organizações, e as empresas consumidoras desses produtos.

Dessa forma, quem compra sai satisfeito em adquirir produtos diretamente do agricultor familiar, com um preço mais acessível, e quem vende garante renda para produzir ainda mais. Nosso papel  é de intermediar a venda e contribuir com o fomento da cadeia produtiva no Estado”, explica o presidente da ADS, Flávio Antony Filho.

O maior comprador no mês de janeiro foi o supermercado Nova Era. No total, a rede de supermercados garantiu 24 mil maços de couve e alface (cultivados em Iranduba, Presidente Figueiredo e Manaus) e 37.020 quilos de macaxeira, banana pacovã, jerimum, abobrinha e batata doce, dos municípios Manaquiri e Anamã.

O supermercado DB comprou 19 toneladas de mamão, beneficiando a produção rural de Iranduba com mais de R$ 11 mil.

A Cooperativa dos Beneficiadores de Produtos Agroextrativistas de Amaturá (Coopebam) também foi contemplada com o programa Balcão de Agronegócios.

A venda de 200 quilos de castanha para um restaurante, localizado em Boa vista, Roraima, gerou um total de R$ 7 mil para os extrativistas do município. Já na capital, a Feira da Manaus Moderna adquiriu o limão produzido em Iranduba. Foram três toneladas de limão, totalizando R$ 4.500,00.

O valor unitário dos produtos varia entre R$ 0,55 e R$ 2,00, com exceção da castanha embalada à vácuo com o valor de R$ 35 o quilo. “Estamos firmando novas mudanças. Com isso, acreditamos que as demandas dos serviços irão aumentar.

O balcão ajuda os produtores a saírem das condições de trabalhadores rurais para o status de  empreendedores”, destaca o coordenador do programa Balcão de Agronegócios, Mario Moura.

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