Casas de shows – Só no primeiro dia de varredura, a prefeitura de Manaus fechou 17 casas noturnas, que funcionavam de forma irregular. E a fiscalização deve continuar até sexta-feira. Mas se funcionavam, é porque alguém autorizou. Esta deve ser a segunda etapa deste trabalho: descobrir quem coloca o “carimbaço” autorizando esses antros a abrir as portas. Se quiserem vão descobrir rapidinho que tem alguns assalariados levando vida de ricos. Basta comparar os ganhos com o estilo de vida e, claro, os nomes nos carimbos.
Rebelião – A notícia assustou os moradores de Parintins. Mais uma rebelião, com reféns, comandada por presos de alta periculosidade naquela região. Isso acontece porque no Brasil ainda não se colocou em prática uma medida simples, mas que resolveria boa parte desses problemas. Queimou colchão e lençóis – dorme no chão e no frio. Quebrou paredes – mão na massa para consertar. Gerou prejuízos – aumento na pena e fim de regalias. Bem rápido os “valentões”(só quando estão com armas empunho) se adaptariam ao sistema. Fica a dica.
Conscientização – Tá certo que o trabalho de fiscalização de documentos e condições não só de casas noturnas, mas de todos os serviços que são oferecidos à população é importante. Mas é preciso que o próprio povo tome consciência e passe a exigir o melhor para si e suas famílias. Ou nunca ninguém ouviu falar do “jeitinho brasileiro”, o cara que gosta de levar vantagem e para isso arruma atalhos para entrar em boates e festas, pega barco superlotado, entre outras. Gente, melhor fiscal que o próprio usuário, não existe.
Propaganda – Não está dando para entender que motivos levaram o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas, Ricardo Nicolau, que deixa o cargo em alguns dias, a inserir a quantidade enorme de comerciais, em todas as emissoras de TV, em todos os horários, inclusive o nobre (muito mais caro), para justificar o que teria feito em dois anos. Nunca tinha visto coisa parecida e olha que já acompanhei o trabalho de vários presidentes da Aleam. O bom mesmo seria a Assembleia esclarecer à população quem está pagando esta conta, que com certeza é muito alta.
MP e TRE – No caso desta massificação do nome do atual presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Nicolau, é preciso que o Ministério Público Eleitoral e o Tribunal Regional Eleitoral investiguem, pois se o pagamento da conta for com dinheiro público, caracteriza “improbidade administrativa”, se for com dinheiro próprio é propaganda eleitoral fora de época. O certo que, qualquer um dos dois casos pode gerar um processo e até a cassação do mandato do político.
Sérgio Costa
Da Redação