Futebol: Brasil feminino perde nos pênaltis para a Suécia e vai disputar o bronze com o Canadá

Meninas do \brasil perdem para a Suécia e e agorora disputarão o broze contra

Meninas do \brasil perdem para a Suécia e e agorora disputarão o broze contra
Meninas do \brasil perdem para a Suécia e e agora disputarão o broze contra

Rio – O futebol feminino do Brasil batalhou, tentou, correu muito, mas o sonho do ouro olímpico mais uma vez ficou no caminho. E foi uma derrota cruel. A mesma disputa de pênaltis que levou a Seleção às semifinais trouxe, desta vez, o gosto amargo.

Depois de um 0 a 0 no tempo regulamentar, a Suécia venceu o Brasil nas penalidades e terá o privilégio de disputar a final da Rio-2016. Às valentes meninas do Brasil, o bronze será a meta na próxima sexta-feira.

Nas penalidades, Cristiane e Andressinha perderam. Bárbara até conseguiu defender uma cobrança, mas as suecas se deram melhor. Será a terceira vez que a Seleção feminina disputará o bronze. Nas outras duas ocasiões, em 1996 e 2000, saiu de mãos abanando após derrotas para os Estados Unidos.

O jogo

O Brasil dominou amplamente as ações no primeiro tempo. O time de Vadão jogou praticamente da metade do campo para frente. Mas a técnica Pia Sundhage avisou e cumpriu: colocou um “ônibus” em frente à área sueca. O Brasil girou, girou, mas não conseguiu levar tanto perigo ao ataque com a frequência esperada.

A exceção foi em uma cabeçada da baixinha Debinha, de 1,57m, e outra de Beatriz. No mais, apesar do domínio brasileiro, a situação não foi tão confortável porque a Suécia conseguiu algumas escapadas no contra-ataque. Menos mal que Rafaelle fez uma partida ótima na cobertura.

No segundo tempo, a Suécia deixou um pouco a cautela de lado e começou a se arriscar mais. O Brasil teve menos poder ofensivo do que na etapa inicial e a tensão no Maracanã cresceu.

Mas Formiga passou a sobrar no meio-campo. Jogada defensiva, lá estava ela. Jogada ofensiva, aparecia Formiga para concluir. Só que a retranca sueca funcionou.

Saída lenta

O Brasil contribuiu ao sair lentamente para o jogo, dando tempo para o sistema defensivo adversário se recompor. As suecas começaram a sentir o cansaço, mas o gol, mais uma vez, não veio nos 90 minutos.

A Seleção feminina chegou ao terceiro jogo sem fazer gols no tempo regulamentar. Coincidência ou não, desde que Cristiane se machucou.

Indo para o tudo ou nada, Vadão resolveu tirar Cristiane do banco e a colocou desde o início da prorrogação. A tônica da partida continuou a mesma. O cansaço passou a pesar mais, as falhas defensivas da Suécia não vieram, e o jogo foi para a disputa de pênaltis. Pena para as brasileiras que a vitória não veio.


BRASIL:
 Bárbara, Poliana, Mônica, Rafaelle e Tamires; Thaísa (Andressinha, intervalo), Formiga, Debinha (Cristiane, 1ºT/P) e Marta; Andressa Alves e Beatriz (Raquel, 10’/1ºTP). Técnico: Vadão

SUÉCIA: 
Lindahl, Samuelson (Berglund, 14’/2ºTP), Fischer, Sembrant e Rubensson; Appelqvist (Schough, 13’/1ºTP), Dahlkvist, Asllani, Blackstenius (Jakobsson, 15’/2ºT) e Seger; Rolfo. Técnica: Pia Sundhage

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