MANAUS, AM – O Partido Democrático Trabalhista (PDT) decidiu expulsar o deputado Federal Hissa Abrahão e outros cinco colegas que votaram a favor do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (18), em nota pública pelo próprio partido.
O texto esclarece que a determinação de votar contra o impeachment foi tomada pelo partido em dezembro do ano passado, sendo referendada pelo Diretório Nacional em janeiro. Depois, na última sexta-feira (15), a comissão de ética e os integrantes das bancadas na Câmara e no Senado voltaram a se reunir para reafirmar a posição.
“A comissão de ética iniciou os processos de expulsão garantindo a todos o amplo direito de defesa, previsto na legislação e nos estatutos, e vai submeter o seu parecer ao diretório nacional do PDT, convocado para o dia 30 de maio, no Rio de Janeiro”, diz a nota.
Além de Hissa, os outros cinco deputados que contrariaram a determinação são Mário Heringer (MG), Sérgio Vidigal (ES) e Giovanni Cherini (RS); Flávia Morais (GO), Subtenente Gonzaga (MG).
O partido quer que os deputados infiéis que forem dirigentes estaduais sejam destituídos dos seus cargos. É o caso de Sérgio Vidigal, que preside o diretório regional do PDT no Espírito Santo e Mário Heringer e Hissa Abrahão, que comandam as comissões provisórias do partido em Minas Gerais e Amazonas respectivamente.
Por meio de sua assessoria, Hissa informou que já apresentou a defesa ao conselho de ética do partido e aguarda a decisão da cúpula, que será divulgada no próximo dia 30, com a expectativa de que tudo termine bem e ele possa dar continuidade a seu diálogo e projetos com o partido.
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