Amazonas registra mais de 12 mil casos de malária

O mosquito transmissor, continua atuando com muita intensidade no Amaaonas

 

O mosquito transmissor, continua atuando com muita intensidade no Amaaonas
O mosquito Anopheles, transmissor, continua atuando com muita intensidade no Amazonas

 

Amazonas – Apesar das muitas e criativas campanhas oficiais contra o mosquito e das ações das autoridades sanitárias, os caos de malária, continuam AM alta no Amazonas. De acordo com a FVS,  o Estado, registrou o aumento de 286 casos de malária no primeiro trimestre de 2016.  De acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), foram 12.507 registros neste ano contra 12.221 no mesmo período em 2015. Novas medidas para prevenir a contaminação serão anunciadas na próxima segunda-feira (25), durante o 1º Seminário Estadual alusivo ao Dia Mundial de Combate à Malária. De acordo com o diretor-presidente FVS, Bernardino Albuquerque, apesar do crescimento de 2,3%, a situação é considerada estável.

“Existem situações  potencializadoras da malária em determinadas regiões, como o processo de enchente principalmente na calha do Juruá e Solimões. A situação de emergência desloca a população da área rural para a periferia urbana e, as difíceis condições de moradia facilitam a transmissão”, afirmou Bernardino.

Entre os municípios onde há aumento de notificações estão: São Gabriel da Cachoeira, Barcelos, Ipixuna, Eirunepé, São Paulo de Olivença, Tabatinga, Benjamin Constant e Atalaia do Norte.

 Combate

Será lançado na próxima segunda-feira (25), o aplicativo “Malariatrat”, para auxiliar os profissionais de saúde no diagnóstico e tratamento do paciente com malária, de acordo com os procedimentos de tratamentos orientados pelo Ministério da Saúde.

“O aplicativo será utilizado para condução do tratamento. Qualquer profissional pode baixar o aplicativo e vai ter acesso as recomendações no que diz respeito ao tratamento, sinais para evidenciar a gravidade da doença”, disse o diretor-presidente.

O governo também promete investir mais de R$ 4 milhões nos 62 municípios neste ano. A distribuição de 40 mil mosquiteiros e borrifação de inseticida nos municípios onde a incidência da doença é maior faz parte das ações de combate.

Diagnóstico

A transmissão da doença ocorre por meio da picada do mosquito do gênero Anopheles, transmitido pelo protozoário do gênero Plasmodium. Bernardino explicou que a pessoa doente apresenta febre diária, dor de cabeça, frio e suor.

“O mais importante é o tratamento precoce. A malária é uma doença do homem. Com o diagnóstico nos primeiros dias da doença e medicação, evita a transmissão do parasita para o mosquito, que não vai transmitir para outras pessoas”, disse Bernardino.

Ele apontou que há cerca de 1.200 postos de microscopia em todo o Estado. “Os postos oferecem diagnóstico e tratamento que são extremamente importantes”, ressaltou.

Em 2015 foram registrados 73.744 casos de malária no Amazonas.

Amazonianarede-FVA,AM

 

 

 

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