Amazonas – Com mais de 27 mil alunos matriculados na capital e no interior, a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) é referência na formação acadêmica e no desenvolvimento social do Estado. Os resultados de seus 15 anos de atuação no Amazonas foram enaltecidos nesta terça-feira, 5 de abril, em Sessão Especial na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). Considerada a maior universidade multicampi do País, a UEA já formou mais de 40 mil pessoas nos cursos regulares e 5 mil alunos em pós-graduação.
A amplitude dos investimentos na área da pesquisa tem garantido credibilidade da UEA junto às instituições estrangeiras. Prova disso são os acordos de cooperação técnica firmados para elevar a qualidade na formação superior dos cidadãos amazonenses. Entre esses acordos, destaca-se a parceria da UEA com o Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), considerada a melhor universidade do mundo, segundo o Times Higher Education World University Rankings. O convênio foi assinado em janeiro deste ano e deve ampliar as oportunidades de intercâmbio e pós-graduação em diversas áreas.
Conforme o reitor da UEA, Cleinaldo Costa, a universidade se consolida como uma instituição que cumpre o seu propósito de garantir investimentos promissores para os cidadãos amazonenses e profissionais da educação.
“A UEA mantém-se nesses 15 anos com esse propósito nos 61 municípios amazonenses. É importante lembrar nessa trajetória que, nos últimos 3 anos, inserimos mais de 100 professores nos programa de doutoramento, mandamos mais de 100 alunos para o Programa Ciências Sem Fronteiras e temos mais de 40 acordos de cooperação técnica com as principais universidades do país e no exterior. Isso nos qualifica como uma potência regional em educação superior e, ao mesmo tempo, nos permite reconhecer que a UEA hoje é estratégica para o desenvolvimento do Estado do Amazonas”.
O idealizador do projeto educacional, o ex-governador Amazonino Mendes, ressaltou o papel que a universidade conserva atualmente no Estado do Amazonas. “A UEA é uma universidade que realiza suas atividades com vistas a capacitar pessoas cheias de qualidade para prestar serviços para a sociedade. Fico feliz em saber que temos preparados profissionais capazes de fazer pesquisas em nossa região e com esses conhecimentos tornar o povo mais sábio”.
Cursos
Atualmente, a UEA possui 37 cursos regulares e 29 de oferta especial, 9 cursos de Mestrado e 4 de Doutorado. No último vestibular, a UEA ofereceu 4.605 vagas e quatro novos cursos: Tecnologia em Gestão Comercial (Interior); Tecnologia em Agrimensura e em Biotecnologia, na capital, e Licenciatura em Educação Física.
A solenidade especial na Aleam homenageou sete pessoas pelos trabalhos realizados ao longo desses anos, assim como o ex-governador Amazonino Mendes, que, em 2001, criou a instituição.
Interior
No interior do Amazonas, a UEA possui 6 Centros de estudos superiores e 12 núcleos de Ensino. No último dia 31 de março, o governador José Melo inaugurou um Núcleo de Ensino da universidade no município de Ipixuna, na calha do Juruá, onde são ofertados os cursos de Tecnologia em Gestão Pública e Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa. Atualmente, 4 núcleos estão em construção nos municípios de Boa Vista dos Ramos, Barcelos, São Sebastião do Uatumã e Jutaí.
Homenageados
Na Sessão Especial da Aleam, foram honrados o ex-governador e idealizador do projeto, Amazonino Mendes; Lourenço dos Santos Pereira Braga (1º Reitor da UEA); José Ramos Lopes (Assessor Técnico Administrativo); Dacila Ferreira Machado (Coordenadora de Recursos Humanos); Marilene Nobre Cavalcante de Souza (Coordenadora de Administração); David Xavier da Silva (Professor); Rodrigo Augusto Ferreira de Souza (Professor); Deusdetite dos Anjos Menezes (Encarregado da Manutenção Predial).
O 1º Reitor da UEA, Lourenço dos Santos Pereira Braga, descreve as principais características da Universidade do Estado do Amazonas junto ao povo amazonense. “Eu repito, hoje, 15 anos depois. o que eu disse no início da universidade: Esta é a maior conquista da juventude amazonense nesse início de século. Nenhum presente poderia se dar para a juventude do Estado melhor do que esse.
Uma universidade verdadeiramente amazonense tem o compromisso de aprender a cultura amazonense e de construir uma cultura diferente, sobretudo, no interior do Estado. Espero que ela se torne maior ainda”.
Amazonianarede-Secom