
Amazonas – A morte de um criança recém-nascida, em Jutaí, interior do Amazonas, provocada segundo informações com a falta de material e a a utilização de uma máscara improvisada de garrafa pet, vai ser investigada pela Secretaria Estadual de Saúde (Susam), segundo informações da própria Sudam.
Uma sindicância será aberta para apurar as circunstâncias do atendimento aos bebês gêmeos prematuros nascidos no Hospital de Jutaí, interior do Amazonas. Sem máscaras de oxigênio, os profissionais improvisaram uma máscara, na tentativa de salvar a criança, mas tudo foi em vão.
A direção da unidade afirmou que a falta da máscara de venturi não teria contribuído para o óbito do bebê.
O menino Gabriel, que chegou a ter alta na manhã de domingo (31), mesmo tendo nascido com 7
meses de gestação, voltou a ser internado durante a noite. Segundo a Secretaria, uma UTI aérea foi enviada ao município para remover o recém-nascido para Manaus.
A criança, que deve chegar à capital no final da tarde, será levada para a Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais da Maternidade Ana Braga.
Nota
Por meio de nota, o secretário considerou grave o fato de o hospital não ter acionado a Secretaria, informando da situação, para que pudesse providenciar UTI aérea, serviço que é adotado em casos de emergência nos municípios do interior.
“Acionada pela Susam ainda no final de semana, a direção do hospital de Jutaí informou que os gêmeos nasceram prematuros (de 7 meses) e que a menina tinha um quadro pulmonar mais debilitado. Mesmo tendo sido submetida aos mesmos procedimentos que o irmão (que já recebeu alta do hospital), não resistiu devido ao quadro de infecção respiratória aguda de etiologia alveolar, ocasionada por síndrome de membrana hialina, principal complicação de prematuridade”, informou a Secretaria de Saúde.
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