Amazonas – Começou nesta segunda-feira (3), a 2ª edição do Mutirão Maria da Penha, promovido pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). A perspectiva é que, durante a semana do Mutirão, sejam realizadas de 20 a 23 audiências por dia, no horário de 8h30 às 17h.
A abertura do evento foi feito pela desembargadora Graça Figueiredo, presidente do órgão. O objetivo do trabalho é reforça no Estado a campanha nacional ‘Paz: Nossa Justa Causa’, lançada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
De acordo com a juíza titular da Vara Maria da Penha, Luciana Nasser, o mutirão tem quer lançar as ações socioeducativas desenvolvidas pelo 2º Juizado Especializado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.
“Com nove anos, a Lei Maria da Penha já foi bastante divulgada e é conhecida por toda a sociedade. Hoje a mulher tem consciência de que não pode viver em violência, no entanto, ela continua sendo violentada silenciosamente dentro de casa. Por isso precisamos lutar pela celeridade desses processos”, disse a juíza Nasser.
Justa causa
A presidente Graça Figueiredo advertiu que é preciso divulgar atos e atitudes no sentido de modificar o comportamento dos homens que agem em violência dentro de casa, muitas vezes presenciada pelos filhos.
“Isso faz com que aquela criança vire um adulto frustrado ou violento também. Precisamos difundir esses projetos, ajudar as vítimas e fazer com que os autores desses fatos possam vir a se tornarem cidadãos de bem”, disse a desembargadora.
Com informações da assessoria