
Brasilia – Não ocorreu hoje como estava pr4visto a votação ao veto da presidente Dilma Rousseff, Medida Provisória 660 que assegura um novo plano de cargos e carreiras dos servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), que continuam em greve e enquanto aguardam a votação, agora, reprogramada para o próximo dia 14 no Congresso Nacional.
Os servidores da Superintendência protestam contra o veto do Governo Federal para a medida que reavaliaria o plano de cargos e carreiras dos funcionários da autarquia. A greve acontece nas 14 unidades da Suframa, em cinco estados – Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia e Roraima. O movimento grevista dura mais de 30 dias.
A sessão foi retirada da pauta por falta de quorum, segundo a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). “Há uma analise que nós ainda não teríamos número suficiente para angariar os votos a fim de derrubar o veto”, informou, por meio da assessoria.
Segundo o Senador Omar Aziz (PSD-AM), são necessários os votos de 41 senadores e de 257 deputados federais para que o projeto seja promulgado. Eu estava sentindo um clima muito favorável para derrubar este veto. Não quer dizer que a gente não vai conseguir derrubar”, afirmou.
Greve
De acordo com o Centro de Indústrias do Amazonas (Cieam), as mercadorias e insumos retidos por falta de liberação do órgão representam mais de R$ 450 milhões “parados”.
Em razão da greve, fiscais da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) voltarão a atuar no desembaraço de mercadorias para atender o comércio e as fábricas do Polo Industrial de Manaus (PIM).
O retorno, previsto para esta semana, foi anunciado pelo governador do Estado, José Melo, na terça-feira (30). Um grupo de servidores da Sefaz passou a assumir as atribuições da Suframa após decisão da 3ª Vara Federal que visa garantir o funcionamento dos serviços durante a greve da autarquia. A secretaria foi notificada em 8 de junho.
Amazonianarede-Assessoria