Mais de 15 mil pessoas sofrem com a enchente no Amazonas

A enchente em Itacoatiara
A enchente em Itacoatiara

Amazonas – No Amazonas, a cheia continua castigando as populações ribeirinhas, que representam quase 100% da população interiorana, com as sedes municipais situadas as margens dos rios grandes que cortam o Estado, como o Amazonas, Solimões, Negro, Juruá e Madeira, que nos últimos anos vem causando sérios prejuízos aos ribeirinhos, mexendo inclusive com a economia, com a invasão das águas as plantações nas áreas de várzeas.

Ester ano a enchente no Estado, A já mais de 145 mil pessoas. Os moradores do município de Anamã estão tão acostumados com a subida do Rio Solimões que conseguem manter, na medida do possível, o ritmo normal de vida.

O apito anuncia. Lá vem o lixeiro. E vem de canoa. A coleta de lixo não para em Anamã, cidade amazonense a 165 km de Manaus.

As ruas de Anamã, viram rios
As ruas de Anamã, viram rios

Os 10,2 mil moradores convivem com a cheia do Rio Solimões. Ao contrário do que ocorre em outras localidades, não é possível instalar passarelas de madeira nas ruas. “É um município que sofre com as correntezas, daí não construímos passarelas. A correnteza impede que essas passarelas permaneçam por um bom período de tempo”, explica José Luiz Batista da Costa, coordenador da Defesa Civil. Mas as passarelas estão dentro das secretarias da prefeitura e até da única delegacia do município.

Todas as ruas da sede do município de Anamã estão alagadas, e devem permanecer assim, por pelo menos mais 60 dias. A prefeitura já está com água bem na porta. Onde antes paravam carros e motos, hoje, só barcos.

Parintins, também sofre com a chjeia
Parintins, também sofre com a chjeia

Os barcos só não são mais importantes que a madeira, usada para proteger as casas da cheia. Cada família recebe 24 tábuas da prefeitura.

“Tem que ter madeira pra fazer um tablado pra eles ficarem em cima, porque as casas que estão nas áreas baixas estão todas indo para o fundo, estão todas alagando”, comenta Manoel Sampaio, secretário de Infraestrutura de Anamã.

Alagadas como a casa de Danúbio Ciqueira, que tenta ser mais rápido que a subida do rio para garantir um lugar seco. “Você tem que ir contra a velocidade da água, e prevenir, levantar logo a altura que a gente calcula que a água vai chegar”, afirma o pescador.

Em todo o Amazonas, 20 municípios estão em situação de emergência e as chuvas devem continuar até o fim de junho.

Anori, debaixo dàgua
Anori, debaixo dàgua

As águas nessa região, já afetam também algumas ruas da cidade de Manacapuru e Anori.

Na região do baixo Amazonas, as águas começam a atingir ruas das cidades de Itacoatiara e Parintins.

Amazonianarede

 

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