Trabalhadores da Eletrobras no Amazonas fazem paralisação de 72h

No Amazonas, trabalhadores da Eletrobrás, Amazonas Energia param por 72 horas
No Amazonas, trabalhadores da Eletrobrás, Amazonas Energia param por 72 horas(fotoarquvo)

Amazonas Trabalhadores da Eletrobras Amazonas Energia iniciaram, nesta segunda-feira (11), paralisação de advertência de 72 horas. Ao todo, 70% dos 2 mil trabalhadores da concessionária, que atuam em Manaus e interior do estado, devem aderir ao movimento durante três dias, segundo estimativa do sindicato da categoria.

Os trabalhadores cobram aumento de Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de 2014. Essa é segunda paralisação dos urbanitários realizada este ano.

O movimento teve início à meia-noite desta segunda. A medida foi aprovada pelos trabalhadores da Eletrobras em assembleia geral realizada no dia 6. A interrupção dos trabalhos segue movimento nacional da categoria para pressionar a Eletrobras a apresentar uma proposta de pagamento da PLR-2014.

Segundo o presidente do Sindicado dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado do Amazonas (STIUAM), Edney Martins, a categoria cobra o pagamento da PLR 2014 desde agosto do ano passado.

No entato, os trabalhadores ainda não receberam proposta da Eletrobras em relação ao benefício, segundo ele. Martins informou ainda que o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) e Federação Nacional dos Urbanitários (FNU) reivindicam o pagamento de duas remunerações a título de PLR para cada trabalhador.

“A Eletrobras vem postergando, desde agosto de 2014, um acordo de pagamento da PLR que nós temos direito. Chegou o momento porque o balanço da empresa foi fechado e aprovado pelo conselho de acionistas, mas até agora a Eletrobras não botou na mesa nenhuma proposta de pagamento. O trabalhador não quer ser mais enrolado”, disse o presidente do STIUAM.

O movimento busca o pagamento da PLR de 2 mil trabalhadores do quadro efetivo de servidores da Eletrobras no Amazonas. De acordo com o Sindicato, há uma previsão de que a paralisação tenha a adesão de 70% dos trabalhadores. Os outros 30% permanecerão nos postos de trabalho para evitar interrupção total dos serviços. As empresas prestadoras de serviços não devem ter as atividades paralisadas.

“Esperamos alcançar a grande maioria dos trabalhadores, mas temos que manter um quantitativo mínimo de 30% operando as máquinas e dando sustentabilidade ao sistema para que não falte energia. A paralisação atinge, principalmente, as áreas de faturamento, comerciais e áreas administrativas.

Também uma boa parte da equipe técnica de campo”, disse Edney Martins. A concessionária Eletrobras Amazonas Energia informou que deve se manifestar sobre a paralisação por meio de nota a ser envidada nesta segunda-feira, -por meio da assessoria de imprensa.

Amazonianarede-G1 Am

 

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