Manaus – Aproximadamente 90% do ovo consumido pela população amazonense é proveniente das granjas localizadas na Região Metropolitana de Manaus (RMM). Por mês, são produzidos 50 milhões de ovos, o que gera um faturamento de R$ 250 milhões por ano, tornando o Amazonas autossuficiente na avicultura.
Nesta terça-feira, 7 de abril, o titular da Secretaria de Estado de Produção Rural e Sustentabilidade (Sepror), Sidney Leite, o diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), Edimar Vizolli, e o diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf), Sergio Muniz, acompanharam o lançamento do selo de qualidade para os ovos produzidos no Estado, evento coordenado pela Associação Amazonense de Avicultura (Aama). O selo garante mais credibilidade, tanto aos mais de 80 produtores das granjas locais, quanto aos consumidores.
Em conversa com os produtores, o secretário da Sepror ouviu os principais relatos sobre a produção local e os grandes desafios dos avicultores. Para eles, a compra dos insumos compostos de milho e soja em outros estados, como Mato Grosso, são as maiores barreiras, pois resultam no aumento do preço do produto.Leite ressaltou que este é um momento de unir esforços – seja na avicultura, na piscicultura, na agricultura ou na agropecuária – e garantiu aos produtores que o Governo do Estado já discute alternativas para viabilizar acesso ao insumo.
“O Amazonas hoje é autossuficiente na produção de ovos e é importante destacar a preocupação dos avicultores, por terem um produto de qualidade para oferecer para a população. Além disso, a gente vê que os números de geração de empregos são significantes, como é o da pesca. É importante demonstrar isso para a comunidade”.
De acordo com o presidente da Aama, Milton Sakamoto, hoje o Amazonas é primeiro na produção de ovos no norte do país. “As granjas estão todas localizadas na região próxima a Manaus.
Geramos milhares de empregos e temos como grande dificuldade o insumo, uma vez que não temos produção de milho e soja no estado e temos que importar do Mato Grosso. Talvez hoje a gente consuma o insumo mais caro do Brasil”, afirmou.
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