Manaus – O programa teve duração total de duas horas e contará com os sete candidatos ao cargo de Governador do Estado respondendo a perguntas entre si e de eleitores do capital e do interior do Amazonas.
À meia-noite deste sábado (27), terminou o debate entre os candidatos ao Governo do Amazonas realizado pela TV A Crítica. O debate foi transmitido ao vivo pelo Portal A Crítica e nossas redes sociais, sendo assistido até por internautas no exterior. Todos os candidatos, aliás, elogiaram o formato do programa. Para quem não pôde acompanhar, o Nosso Encontro reprisará destaques a partir das 12h na TV A Crítica e você pode conferir um resumo dos blocos a seguir.
Quarto bloco
O quarto bloco começou com o direito de resposta de Chico Preto sendo negado pela equipe jurídica da TV A Crítica. Segundo ela, “não houve calúnia, injúria ou difamação” que justificasse direito de resposta do candidato.
O resto do bloco foi de considerações finais. Os candidatos não ousaram muito e não provocaram os demais. Herbert Amazonas abriu essa parte, seguido de Chico Preto, Eduardo Braga, José Melo, Abel Alves, Marcelo Ramos e Luiz Navarro.
Nesse bloco, Braga confundiu o número de Dilma, dizendo 33 ao invés de 13, e Melo disse que iria triplicar o Bolsa Floresta, chamando sua versão atual de Bolsa Miséria. Abel ainda criticou o fato de que não estará no próximo debate, elogiou a TV A Crítica, chamando-a de “rede democrática”, e atacou: “Você [eleitor] não precisa da Globo!”.
Terceiro bloco
O terceiro bloco do debate eleitoral da TV A Crítica, com candidatos ao cargo de governador do Amazonas, iniciou com a concessão de direito de resposta a José Melo sobre acusações de que usa sistema de segurança pública para promoção eleitoral. “Nunca usei policial para fazer campanha política!”, se defendeu Melo.
Como o terceiro bloco era formado por perguntas de eleitores do interior do Estado, o candidato Eduardo Braga respondeu questionamento de morador do município de Autazes sobre problemas que atingem as cidades. “Lutei que entrássemos no plano Safra”, disse. Marcelo Ramos comentou: “Não vamos fazer o que eles fazem”.
Um morador do Careiro Castanho questionou como os candidatos a governador pretendem alavancar o turismo no interior do Estado e melhor a economia. Luiz Navarro afirmou que defende usinas de compostagem, a ampliação da BR-319 e o asfaltamento das rodovias intermunicipais. Braga se limitou a dizer que fará investimentos.
José Melo foi sorteado para responder pergunta de morador do município de Itacoatiara. “Quando será resolvido problema do Linhão de Tucuruí?”, disse eleitor. Melo prometeu fazer o rebaixamento do Linhão para Itacoatiara. Chico Preto, comentando o tema, afirmou apenas que conhece sofrimento dos que passam pelo rodízio de fornecimento de energia na cidade.
Herbert Amazonas respondeu a uma pergunta sobre soluções para superlotação e rebeliões no sistema penitenciário no Amazonas, feita por uma moradora do município de Parintins. Herbert criticou o governo e disse que há necessidade de investir em educação. José Melo concordou e também afirmou que fará investimento.
Segundo bloco
No segundo bloco do debate eleitoral da TV A Crítica, com candidatos ao cargo de governador do Amazonas, houve confronto sobre políticas públicas para o caboclo do interior do Estado. O candidato José Melo cobrou de Eduardo Braga sobre leis de crédito para o ribeirinho, que se defendeu afirmando que implantou o programa Bolsa Floresta.
Luiz Navarro questionou o candidato Marcelo Ramos sobre a autonomia financeira da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e os recursos destinados ao ensino superior. Antes de responder, Marcelo aproveitou para rebater prévias críticas feitas pelo candidato Eduardo Braga.
Primeiramente, chamou a nomeação de seu irmão Humberto Ramos para ser subsecretário de Segurança Pública na gestão Braga “um dos poucos momentos de lucidez em uma gestão marcada pela corrupção e pelo desmando”.
Depois, atacou Braga na proteção a Adail Pinheiro: “é constrangedor o silêncio deste senhor [Braga] em relação ao nome Adail Pinheiro, ele não consegue falar o nome”. Marcelo também disse que a Comissão Parlamentar de Inquérito da Pedofilia atrasou “porque todos os deputados, sob seu comando e sob comando do Melo, votaram para que ela não fossem instalada”.
Finalmente, respondendo à pergunta de Navarro, disse: “O reitor da UEA anda de pires na mão, chorando por recursos”, disse Marcelo, confrontando o atual governo. Navarro concordou com ele sobre a necessidade de dar autonomia à UEA.
Hebert Amazonas perguntou como Abel Alves pretende solucionar a crise na segurança pública no Amazonas. “Quero governar o Amazonas dentro de uma realidade”, disse Abel, que defendeu o programa Ronda no Bairro, do atual governo, mas afirmou que há necessidade de melhorias e implantar tecnologias.
Primeiro bloco
No primeiro bloco do debate eleitoral da TV A Crítica, com os candidatos a governador do Amazonas, houve confronto de ideias e propostas. Os candidatos fizeram perguntas entre si, sem que cada um deles participasse duas vezes seguido. Cada um pôde fazer perguntas diretas sobre temas diversos a um candidato sorteado anteriormente.
Temas como educação, transporte e corrupção foram presentes no primeiro bloco. Os candidatos Herbert Amazonas e Marcelos Ramos debateram sobre transporte público, responsabilidades dos governos para garantir direitos ao cidadão e sugestões para colocar em prática o passe livre para estudantes em todo o Amazonas.
O tema corrupção ou desvio de recursos públicos foi levantado entre candidatos Chico Preto e José Melo. Chico questionou Melo sobre contratos com a construtora Andrade Gutierrez, sumiço de viaturas do programa de segurança pública Ronda no Bairro e viagens feitas para outros países com aeronaves do Governo do Estado. Melo afirmou que acusações foram levianas.
Marcelo Ramos também levantou temática de corrupção contra o candidato Eduardo Braga, questionando-o sobre antigas alianças políticas dele com ex-prefeito de Coari, Adail Pinheiro, e também sobre investigações da Polícia Federal no governo Braga, como operação Albatroz, entre outras.
Fonte: Acritica.com