Manaus – No primeiro debate entre os principais candidatos ao Governo do Amazonas, o senador Eduardo Braga, candidato da coligação “Renovação e Experiência”, que tem Rebecca Garcia para vice-governadora e Francisco Praciano para o Senado, foi o candidato com as melhores e mais consistentes propostas.
Transmitido pela Band Amazonas na noite desta quinta-feira (29/10), o debate teve a participação, além de Eduardo Braga, dos candidatos Chico Preto, Marcelo Ramos, Abel Alves e José Melo, cinco dos sete candidatos ao Governo do Estado nas eleições de 2014.
Já na apresentação, Eduardo Braga falou de suas propostas para o Amazonas e para os amazonenses. “Temos a esperança de poder fazer com que o Amazonas melhore, com que a sua vida possa melhorar”, disse, informando à população que o programa de governo da coligação vem sendo construído há oito meses por ele e Rebecca Garcia.
Ainda em seu discurso de abertura, Braga pontuou as questões que mais precisam de atenção e trabalho no Amazonas. Sobre a segurança, falou dos crescentes e alarmantes índices de criminalidade. “Não podemos ter uma polícia que é temida pelo seu povo. As pessoas não confiam na polícia. Temos que punir esses maus policiais e premiar os bons”, afirmou. O senador falou também sobre a necessidade de se combater o tráfico de drogas nas nossas fronteiras.
Sobre a situação caótica da saúde pública no Estado, Eduardo Braga mencionou a necessidade urgente de adoção de políticas púbicas que acabem com as filas de madrugada nas policlínicas. “Há também as filas intermináveis para as cirurgias eletivas, a falta de medicamentos nos hospitais do interior”, lembrou, apontando as falhas que pretende sanar em seu governo.
Eduardo Braga não esqueceu de citar seu projeto de criar novos modelos de desenvolvimento em todo o Amazonas, em alternativa à Zona Franca de Manaus, para garantir o crescimento futuro do Estado.
Focado em suas propostas, Braga se recusou a cair na armadilha da provocação de seus adversários. “Eleição não é questão de briga. É questão de propostas, questão de ideias”, ensinou, citando obras que estão pendentes e que já deveriam ter sido concluídas, como a Avenida das Torres, a duplicação da AM-070, o Prosamim e as escolas de tempo integral que não saíram da pedra fundamental no interior do Estado.
Os retrocessos que o Amazonas tem experimentado nos últimos anos também não ficaram de fora do discurso de Eduardo Braga durante o debate. “Acabaram com a desoneração da cesta básica, acabaram com a desoneração do gás de cozinha, acabaram com a Zona Franca Verde. A juta teve redução de produção de mais de 60%. O milho também teve redução de produção”, pontuou.
As propostas para o primeiro setor também foram apresentadas no momento oportuno. “Temos que promover a modernização da agricultura familiar. É preciso também priorizar a produção de milho e reestabelecer a competitividade na agricultura”, afirmou;
A nova matriz energética criada pelo gás de Urucu foi tema das considerações de Eduardo Braga. “A Cigás é uma empresa administrada pelo Governo do Estado que é responsável por fazer os ramais de distribuição do gás. Eu me comprometo a resgatar uma dívida com os taxistas para que o gás seja fornecido a eles e me comprometo a adaptar o Distrito Industrial a essa nova matriz energética”.
Em suas considerações finais, Eduardo Braga reafirmou seu compromisso com o povo do Amazonas e com o desenvolvimento do Estado. “A razão de eu estar aqui é você. É preciso avançar. É preciso ir além dos 50 anos da Zona Franca de Manaus. É preciso avançar para emprego e renda no interior. Não podemos pensar só na capital. Vote no 15 de Eduardo Braga e Rebecca Garcia e Praciano 131”.
Fonte: Ascom