
Macapá, AP – Com mais de 60% do serviço pronto, as obras do Píer do bairro Santa Inês serão retomadas ainda esta semana. A decisão saiu depois que a empresa responsável pela construção saneou algumas pendências financeiras que vinham impedindo o andamento dos trabalhos. Na manhã desta segunda-feira, 9, uma equipe de fiscais da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf) e da empresa executora fez uma vistoria no canteiro de obras para acertar alguns detalhes, antes da retomada da obra. “A empresa garantiu que, ainda nesta segunda-feira, nos apresenta o cronograma detalhando as datas do início da retomada e o prazo de conclusão da obra, mas já nos adiantou que, a retomada será ainda esta semana, e o término será para final de outubro ou início de novembro”, relatou o engenheiro e chefe de gabinete da Seinf, Isaltino Carneiro Júnior.
Na vistoria realizada na manhã desta segunda-feira, os fiscais da Seinf solicitaram à empresa mais agilidade, a partir da retomada da obra, inclusive fazendo algumas correções, principalmente na lage que dá acesso a cabeceira do píer. “Todas essas correções serão feitas, mesmo porque, nós teremos um novo ritmo de trabalho e vamos trabalhar mais precisamente com a maré baixa”, afirmou Antônio Pereira, sócio proprietário da empresa.
Com a retomada dos trabalhos, a empresa volta a ter controle sobre o canteiro de obra e já aproveita para pedir a compreensão dos proprietários de embarcações, no sentido de não fazer do píer um ponto de atracação. “Essa será uma medida necessária até para evitar acidentes e incidentes”, explicou Isaltino Junior.
Com a retomada dos serviços, faltará menos de 40% para a conclusão do setor três, que é a última plataforma, também destinada para embarque e desembarque de cargas e passageiros. Além da plataforma, um flutuante medindo 12×30 metros será construído garantindo o embarque e desembarque de cargas, passageiros e embarcações. O Píer 1 contará ainda com restaurante, parque infantil, área de passeio, quiosques, passarelas e estacionamento para veículos.
Fonte: Diário do Amapá