Moradores protestam por atraso em obras de asfaltamento em ramais da BR-174 e bloqueiam trecho da rodovia

Moradores protestam por atraso em obras de asfaltamento em ramais da br 174 foto jucelio paiva rede amazonica
Moradores protestam por atraso em obras de asfaltamento em ramais da BR-174 — Foto: Jucélio Paiva/Rede Amazônica

De acordo com os organizadores do protesto, as más condições das estradas vêm dificultando o escoamento da produção agrícola e o acesso a serviços básicos.

Moradores e produtores rurais dos ramais do Pau Rosa e da Cooperativa, localizados na BR-174, Zona Rural de Manaus, realizam um protesto, na manhã desta quarta-feira (20), para cobrar a conclusão das obras de asfaltamento nas vias. A manifestação ocorre na entrada do ramal do Pau Rosa, que foi bloqueada pelos manifestantes.

De acordo com os organizadores do protesto, as más condições das estradas vêm dificultando o escoamento da produção agrícola e o acesso a serviços básicos.

O grupo afirma que o cronograma das obras está atrasado e que a situação afeta diretamente as famílias que vivem nas comunidades dos dois ramais.

As obras de pavimentação foram anunciadas pelo Governo do Amazonas em março de 2022, com previsão inicial de entrega até novembro de 2023. Segundo a administração estadual, atualmente, o ramal da Cooperativa está com 36% das obras executadas, enquanto o ramal do Pau Rosa tem 26% concluídos.

O projeto total prevê um investimento de R$ 88,5 milhões para o ramal da Cooperativa (33,43 km) e R$ 80 milhões para o ramal do Pau Rosa (30,24 km).

Entre os serviços previstos estão terraplenagem, drenagem superficial e profunda, pavimentação, alargamento da pista e acostamentos, além de sinalização, seguindo os padrões do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

Visita de comitiva é impactada
A manifestação também impactou a agenda de uma comitiva internacional com representantes de 18 países, que está em Manaus para um evento sobre desenvolvimento sustentável.

O grupo, que visitaria o ramal da Cooperativa nesta quarta (20), precisou cancelar o deslocamento até a área por conta do bloqueio.

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Por Jucélio Paiva, da Rede Amazônica, g1 AM

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